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Díli, 01 dez (Lusa) - Timor-Leste é considerado um país de elevado risco de corrupção, ocupando a 143.ª posição em 183 países, segundo o Índice de Percepção da Corrupção de 2011 da Transparência Internacional hoje divulgado.
O índice qualifica 183 países e territórios com uma pontuação entre 0 (extremamente corrupto) e 10 (muito transparente), segundo os níveis de perceção da corrupção no setor público.
Timor-Leste ficou classificado na posição 143 com uma avaliação negativa de 2.4 ao lado de países como Togo, Rússia, Uganda, Nigéria, Mauritânia, Cômoros, Azerbaijão e Bielorrússia.
"As economias asiáticas podem estar a apresentar altos níveis de crescimento, mas a falta de medidas anti-corrupção ameaçam a justa distribuição de riqueza", afirmou o coordenador do Programa de Transparência Internacional para o sul da Ásia, região onde Timor-Leste está inserido.
Segundo aquele responsável, o Índice de Percepção de Corrupção de 2011 para a região Ásia Pacífico é uma "mensagem clara aos governos da região para uma ação rigorosa contra a corrupção".
"Se o século XXI é da Ásia, como previsto, ações abrangentes são necessárias para aumentar a integridades estrutural e a igualdade em toda a região", disse, sublinhando que os governos e a sociedade civil devem trabalhar em conjunto para combater a corrupção.
O Índice de Percepção da Corrupção no setor público na região Ásia-Pacífico revela um nível alarmante de corrupção no setor público com a maior parte dos países a terem uma pontuação inferior a cinco.
Dos países da região apenas Nova Zelândia - considerado o mais transparente dos 183 países - Austrália e Singapura se encontram nos 10 primeiros lugares.
A Transparência Internacional é uma organização não-governamental que tem como principal objetivo a luta contra a corrupção. Foi fundada em março de 1993 e tem sede em Berlim. É conhecida pela produção anual de um relatório no qual se analisam os índices de perceção de corrupção no mundo.
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