O Presidente da República, Armando Guebuza, desafiou ontem as universidades a prepararem os moçambicanos para melhor tirarem proveito dos recursos do país, particularmente nas áreas do gás natural e carvão mineral. Falando durante uma cerimónia de saudação do Conselho dos Reitores por ocasião do seu 69º aniversário, celebrado na semana passada, Guebuza disse haver um grande desafio no subsector do ensino superior que consiste em responder ao rápido desenvolvimento dos recursos nacionais.
Segundo o Presidente da República, as universidades do país, através do seu ensino, extensão e investigação, devem preparar os moçambicanos a fazer maior aproveitamento daqueles recursos naturais, dando, por conseguinte, uma maior contribuição para África e para o mundo.
Para Guebuza, apesar de se falar mais do gás natural e do carvão, o desafio das universidades deve também centrar-se no melhor aproveitamento da agricultura, comercialização, turismo, entre outras áreas.
“Este movimento deve centrar-se no melhor aproveitamento de todos os serviços que Moçambique pode oferecer, incluindo a banca, a logística, que ao fim ao cabo são a nossa riqueza, em grande parte devido à nossa localização estratégica, aqui entre a Europa, a América do Sul e a Ásia. E são áreas que estão em constante trocas comerciais e que podem beneficiar o nosso país”, disse o Chefe de Estado.
Por seu turno, o Conselho de Reitores, uma agremiação que junta dirigentes de instituições de ensino superior, assumiu o repto lançado pelo Presidente da República, afirmando estar apostado na criação de novos cursos superiores que respondam às necessidades que surgem no país.
Falando durante a cerimónia, o presidente desta organização e reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais, Patrício José, disse que outro grande desafio do ensino superior em Moçambique consiste na melhoria da qualidade, o que as instituições do país estão apostadas em alcançar.
Na sua mensagem, o Conselho de Reitores enalteceu o papel e o “grande contributo” de Armando Guebuza para a melhoria do sector da educação, no geral, e do subsector do ensino superior, em particular.
Segundo Patrício José, esse grande impulso traduziu-se na expansão do ensino superior para todas províncias do país e para alguns distritos e postos administrativos. E mais do que isso, acrescentou, houve uma melhoria considerável no acesso a este nível de ensino.
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