sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Moçambique: MDM ADMITE PARTICIPAR NAS ELEIÇÕES INTERCALARES EM INHAMBANE



MMT - Lusa

Maputo, 13 jan (Lusa) - O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) deverá concorrer às eleições intercalares em Inhambane, no sul de país, marcada para o dia 18 de abril, admitiu o secretário-geral do segundo principal partido da oposição moçambicana, Luís Boavida.

O MDM reuniu-se na quinta-feira na cidade da Beira, centro do país, para analisar a sua "saúde política", e concluiu haver condições políticas para participar no escrutínio de Inhambane, disse Luís Boavida.

O responsável assinalou que o órgão executivo do partido tem vindo a receber apelos de vários quadrantes para participar no ato eleitoral naquela cidade do sul de Moçambique.

"Esta é uma das conclusões saídas da sessão ordinária do secretariado-geral que vai ser apresentada à Comissão Politica Nacional do partido que se reúne nos dias 21 a 22 de deste mês em Inhambane", referiu Luís Boavida, precisando que caberá a este órgão máximo do partido deliberar.

Segundo Luís Boavida, o secretariado-geral tem neste momento capacidade de preparar o partido para vencer as eleições, tal como aconteceu em Quelimane em dezembro último, no qual o candidato do MDM, Manuel Araújo, saiu vencedor.

As eleições intercalares da cidade de Inhambane vão decorrer na sequência da morte do presidente do município, Lourenço Macul, vítima de doença.

A Lei Base das Autarquias moçambicana estipula que são convocadas eleições intercalares quando houver um vazio na presidência do município, faltando dois anos para o final do mandato.

O processo de organização das eleições estão avaliadas em 10 milhões de meticais (291 mil euros), estimou o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, Custódio Bucuane.

Os governos dos 43 municípios moçambicanos terminam os seus mandatos em 2013, uma vez que foram eleitos em 2008, para períodos de cinco anos.

Atualmente, o MDM governa dois municípios, Quelimane (Zambézia) e Beira (Sofala), estando os restantes 39 sob gestão da FRELIMO, no poder, o que deixa a RENAMO, principal partido da oposição, sem nenhuma autarquia.

Sem comentários:

Mais lidas da semana