domingo, 22 de janeiro de 2012

Panamá: advogado pede extradição de grupo que planejou assassinar Fidel‎ em 2000




Prensa Latina, Cidade do Panamá – Opera Mundi

Tribunal ratificou sentença de 2004 contra Posada Carriles e comparsas

São os tribunais e não o chanceler panamenho os que têm que decidir sobre a extradição solicitada do terrorista Luis Posada Carriles e seus comparsas, disse neste sábado (21/01) o advogado de acusação, Rafael Rodríguez.. A extradição de Posada Carriles e também Guillermo Novo, Pedro Remón e César Matamoros, assim como do panamenho José Hurtado, foram solicitadas nesta sexta-feira (20/01).

O processo foi aberto após uma tentativa de atentado contra o ex-presidente cubano Fidel Castro em 2000 na Universidade do Panamá, na X Cúpula Iberoamericana. Os envolvidos foram presos na capital panamenha, porém, receberam o indulto. "O indulto que ilegal e grosseiramente lhes concedeu a ex-presidenta Mireya Moscoso, que facilitou a fuga do Panamá, vai por água abaixo, pois foi declarado inconstitucional pelo Segundo Tribunal, que confirmou a sentença do Julgado Quinto Penal do grupo terrorista", disse Rodríguez.

"Todo este processo e as reações que tem gerado demonstram que Posada Carriles e seus comparsas são terroristas à serviço do governo e das entidades oficiais dos Estados Unidos", afirmou o advogado.

O chanceler do Panamá, Roberto Henríquez, declarou que não vai processar a extradição, segundo o jornal La Estrella. "Isto, no entanto, é um assunto que não lhe compete, mas aos tribunais, e nossa solicitação já foi apresentada", insistiu o advogado. "Se o tribunal decide em nosso favor, o chanceler é obrigado a tramitar a decisão."

O tribunal panamenho confirmou a sentença do Julgado Quinto Penal mediante édito no qual notifica oito anos de prisão para Posada Carriles e Jiménez; sete anos para Novo Sampol, Remón e Matamoros; e quatro anos para Hurtado. A decisão, com conferência do magistrado suplente Secundino Mendieta, resolve a apelação apresentada por defensores e processantes a favor destes últimos. No entanto, essas condenações não foram por posse de explosivos para assassinar, reclamação ainda pendente.

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