Angola Press
Dili - Autoridades governamentais timorenses e o Director-Geral do Departamento do Pacífico do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB) assinaram um acordo de ajuda de 9,1 milhões de euros para Timor-Leste, divulgou hoje a instituição financeira.
Um comunicado do Banco Asiático de Desenvolvimento informou que a ajuda será para o estabelecimento e formação de competências, ao nível médio, nas áreas da construção e infraestruturas rodoviárias.
A ministra das Finanças timorense, Emília Pires, e o Director do ADB (sigla em inglês), Robert Wihtol, participaram na cerimónia de assinatura do acordo durante uma visita recente do responsável a Díli.
O projecto de capacitação de habilitações ao nível médio contribuirá para o desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada e o crescimento da economia.
"Além de melhorar a qualidade da formação profissional em Timor-Leste, o projecto tem como objectivo levar ao jovem país, à sua população em rápido crescimento, novas oportunidades de emprego", disse Wihtol.
O governo de Timor-Leste tem planos para acelerar o desenvolvimento das infraestruturas rodoviárias e construção civil, fornecimento de água e energéticas, que precisam de trabalhadores qualificados.
Espera-se que os integrantes deste projecto de capacitação ajudem na construção das infraestruturas essenciais para o desenvolvimento nacional e a redução da pobreza.
Durante a sua visita ao país, entre 26 e 27 de Janeiro, Wihtol também reuniu-se com altos funcionários do governo timorense para discutir o apoio do ADB ao país, antes da reunião da instituição, que acontece em Maio.
O ABD, segundo a nota, está a ajudar a aumentar as oportunidades económicas, ligando as comunidades e reduzindo a pobreza em áreas menos favorecidas em Timor-Leste através do desenvolvimento de infraestruturas, assistência técnica para microfinanças, o apoio ao desenvolvimento do sector privado e transferência de conhecimentos para as agências do governo.
O ADB, com sede em Manila, iniciou as suas actividades em Timor-Leste em 1999.
A instituição dedica-se à redução da pobreza na Ásia e Pacífico, através do crescimento económico inclusivo, com um crescimento ambientalmente sustentável e integração regional. Fundado em 1966, a instituição é formada por 67 membros de 48 regiões.
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