Jornal de Angola, com foto de Eduardo Pedro
Os principais protagonistas do ataque à Casa de Reclusão e à Cadeia de São Paulo, em Luanda, acção desencadeada a 4 de Fevereiro de 1961e que marcou o início da luta armada de libertação nacional, foram homenageados ontem na capital.
A cerimónia, realizada no Cemitério do Alto das Cruzes, consistiu na deposição de coroas de flores nos túmulos de Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana e Cónego Manuel das Neves.
Em declarações à imprensa, a rainha do 4 de Fevereiro, Engrácia Francisco, disse que a data serve para reflexão da epopeia e, sobretudo, recordar os seus sobreviventes pelo sacrifício consentido, que catapultou Angola para a independência.
Engrácia Francisco defendeu que é preciso contar a história da luta de libertação aos jovens. Esse ponto de vista foi corroborado pelo seu companheiro de luta, Bernardo Armando da Silva, para quem é preciso organizar palestras dedicadas à luta contra o colonialismo português e outras formas culturais para a educação da juventude, reprovando o consumo excessivo de álcool pelos jovens.
O também coordenador do “Comité 4 de Fevereiro” e coronel na reserva disse que está feliz por ter dado o seu contributo para a libertação de Angola e orgulhoso por ver o país a desenvolver-se, no sentido de garantir o bem-estar de todos os angolanos.
Participaram na homenagem o vice-governador de Luanda para a esfera económica e produtiva, Miguel Catraio, o comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos e o seu adjunto, Paulo de Almeida, para além de políticos e figuras da sociedade civil.
Os principais protagonistas do ataque à Casa de Reclusão e à Cadeia de São Paulo, em Luanda, acção desencadeada a 4 de Fevereiro de 1961e que marcou o início da luta armada de libertação nacional, foram homenageados ontem na capital.
A cerimónia, realizada no Cemitério do Alto das Cruzes, consistiu na deposição de coroas de flores nos túmulos de Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana e Cónego Manuel das Neves. Em declarações à imprensa, a rainha do 4 de Fevereiro, Engrácia Francisco, disse que a data serve para reflexão da epopeia e, sobretudo, recordar os seus sobreviventes pelo sacrifício consentido, que catapultou Angola para a independência.
Engrácia Francisco defendeu que é preciso contar a história da luta de libertação aos jovens. Esse ponto de vista foi corroborado pelo seu companheiro de luta, Bernardo Armando da Silva, para quem é preciso organizar palestras dedicadas à luta contra o colonialismo português e outras formas culturais para a educação da juventude, reprovando o consumo excessivo de álcool pelos jovens.
O também coordenador do “Comité 4 de Fevereiro” e coronel na reserva disse que está feliz por ter dado o seu contributo para a libertação de Angola e orgulhoso por ver o país a desenvolver-se, no sentido de garantir o bem-estar de todos os angolanos.
Participaram na homenagem o vice-governador de Luanda para a esfera económica e produtiva, Miguel Catraio, o comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos e o seu adjunto, Paulo de Almeida, para além de políticos e figuras da sociedade civil.
Historiador do Zaire
O historiador angolano Pedro Gabriel apelou ontem, na cidade de Mbanza Congo (Zaire), à população para pautar a sua vida no espírito de unidade e de harmonia pacífica, para a conservação do clima de paz e democracia no país.
Pedro Gabriel, que falava à margem de uma palestra sobre “A importância das festividades do 4 de Fevereiro na História de Angola”, disse que os angolanos devem ter comportamentos positivos e fortalecer a coesão nacional.
O também professor de História pediu aos habitantes da região para actualizarem o seu registo eleitoral e cumprirem com os seus deveres de cidadania. Participaram na palestra, o governador provincial, Pedro Sebastião, e vários membros do Governo Provincial.
Corrida pedestre
A prova pedestre “Fuga para a resistência”realiza-se hoje na província do Bengo, num percurso de 21 quilómetros para atletas federados e 10 para femininos e outras categorias, em homenagem aos heróis do 4 de Fevereiro. A organização tem já 192 inscrições, entre atletas federados, populares, deficientes e veterano e é organizada pelo governo do Bengo e a Federação de Atletismo.
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