sábado, 4 de fevereiro de 2012

Angola: LANÇADO PROGRAMA DE CASAS ECOLÓGICAS




Edna Dala - Jornal de Angola, com foto de  Domingos Cadência

Foi lançado ontem na vila de Catete, município de Icolo Bengo o modelo de casas evolutivas e ecológicas. O projecto foi inaugurado pela secretária do Presidente da República para o sector social, Rosa Pacavira, e visa construir moradias em todo país no valor de oito mil dólares a unidade.

O projecto tem como objectivo proporcionar casas sociais confortáveis, estáveis e dignas às populações carenciadas e acima de tudo contribuir para a manutenção do Ambiente, disse a directora da empresa “PG & D”, Marília Resk, responsável do projecto “casas evolutivas”. As casas são construídas exclusivamente com materiais locais, ecológicos e “amigos do Ambiente. Os bairros ficam com uma imagem diferente das habituais casas fabricadas com blocos de cimento, rebocadas e pintadas.

Em declarações ao nosso jornal, Marília Resk disse que os materiais de construção são de produção nacional, incluindo a mão-de-obra, evitando mais despesas, pois o material é feito no local, com uma composição adequada de solos seleccionados recolhidos nos locais onde são construídos os bairros.

Disse que o projecto engloba a transmissão de conhecimentos e experiências tecnológicas às comunidades: “vamos mostrar aos moradores como se constroem as casas, permitindo futuras remodelações ou ampliações e todas as técnicas utilizadas neste processo”.

Os moradores ficam a conhecer as técnicas utilizadas na construção e a seleccionar os materiais. Uma casa com dois quartos e uma casa de banho demora cinco dias a construir. É tudo feito de material ecológico, muito confortável e isolante térmico, o que deixa a casa mais fresca em detrimento das construções feitas de cimento, informou a directora do projecto, ao nosso jornal. A casa modelo foi concebida apenas com dois quartos e uma casa de banho. A construção da cozinha fica ao critério dos moradores mas na parte de fora da casa. A directora da empresa “PG & D”, anunciou que pretende disponibilizar este projecto a todas as pessoas e não apenas às populações carenciadas. Disse que “o projecto é mais económico e, acima de tudo, é amigo do Ambiente”.


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