terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Timorenses querem Ramos-Horta na presidência. E ele aceita se candidatar



Rádio Vaticano

Díli (RV) - O presidente de Timor Leste, José Ramos-Horta, disse nesta terça-feira que tentará obter um segundo mandato depois que milhares de simpatizantes pediram que ele permaneça no poder no país - o mais pobre da Ásia.

Ramos-Horta, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato em 2008, dividiu o prêmio Nobel da Paz em 1996 com o bispo timorense Dom Carlos Filipe Ximenes Belo por trabalhar por uma solução pacífica durante o longo conflito com a Indonésia. O processo resultou na independência do país em 2002.

“Meu coração me diz que, se eu sair e não concorrer de novo, as pessoas acharão que estou fugindo da minha obrigação. Portanto, hoje decidi que disputarei a eleição presidencial para o período de 2012-2017” - disse ele a simpatizantes em uma igreja da capital, Dili.

De acordo com informações da Reuters, mais de 9 mil simpatizantes assinaram uma petição pedindo que Ramos-Horta concorra na eleição de 17 de março ao cargo de presidente, que é em grande parte simbólico em um sistema no qual o primeiro-ministro é o chefe do governo.

Entre os outros candidatos concorrentes ao cargo estão o ex-Chefe do Exército Taur Matan Ruak; o presidente do Parlamento, Fernando Lasama de Araújo; e Francisco Guterres, do partido Fretilin, que tem cerca de 30% dos assentos do Parlamento.

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