Terra - Efe
O primeiro-ministro do Timor-Leste, Xanana Gusmão, confirmou nesta segunda-feira durante visita à Austrália que buscará a reeleição para um segundo mandato de cinco anos nas eleições legislativas de junho em seu país, segundo a emissora de rádio australiana ABC.
O líder evitou se pronunciar sobre suas preferências nas eleições presidenciais que serão realizadas no dia 17 de março, quando seu amigo e atual presidente do país, José Ramos-Horta vai concorrer com Francisco Guterres, do opositor Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin).
O Parlamento bicameral está formado na atual legislatura por 65 cadeiras, das quais o Fretilin ocupa 21 e a formação de Gusmão conta com 18. O restante é repartido em cinco agrupamentos que formaram uma aliança para governar com o segundo partido mais votado.
A Organização das Nações Unidas, que ajudou a antiga colônia portuguesa na transição à independência, mantém no Timor-Leste uma missão que inclui 1.397 policiais e militares, e que será retirada após as eleições de junho.
Gusmão, que completará 66 anos em junho, é a principal figura do Timor-Leste porque dirigiu a resistência contra a ocupação indonésia, que durou de 1975 até 1999, e depois foi o primeiro chefe de Estado quando o território se tornou uma nação livre, em 2002.
Ramos-Horta também conta com um extenso currículo: recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1996 por sua luta pacífica pela independência do seu país, depois foi ministro de Relações Exteriores, primeiro-ministro, e desde 2007 é presidente do Timor-Leste.
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