quinta-feira, 1 de março de 2012

Angola: MPLA CRIA GUPO FANTOCHE PARA “DIALOGAR” SOBRE A NAÇÃO LUNDA




MPLA CRIA GRUPO SUBVERSIVO E PARALELO PARA SIMULAR NEGOCIAR
O PROTECTORADO DA LUNDA, NO LUGAR DA VERDADEIRA DIRECÇÃO DO MANIFESTO

Saurimo 14, fonte bem colocada, que acompanha o Processo da Reivindicação da Autonomia Administrativa, Económica e Jurídica da Lunda, disse a Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado, que o MPLA contratou a Senhora Maria Karaji, Professora da UAN e ex-membro da direcção do Manifesto, objectivo é mobilizar e presuadir os membros dos Comités fantasmas, vulgo Autoridades Tradicionais de Saurimo, em detrimento dos autoctones que ele marginaliza, favorecendo desta maneira os desígnios do MPLA face as eleições que se aproximam.

Em dois meses (Dezembro 2011 e Janeiro 2012), a Sra. Maria Karaji instalou um escritório secreto em Saurimo com ajuda da Senhora Governadora Cândida Narciso - Embaixadora do regime de Luanda naquele território, por sinal sua amiga pessoal, onde continua a fazer os seus trabalhos subversivos contra o Movimento do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda.

Ela convenceu o Muatchissengue do Itengo e a fez sua Secretaria Institucional para responder diante do Executivo de Luanda, posto que divide com o Sr. Domingos Afonso tc Mukulo colaborador dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SINSE), que deverá actuar em Saurimo junto das autoridades do regime naquela parcela da Lunda.

As conversações entre o MPLA e a medianeira que se ofereceu ao serviço dos inocentes membros dos comités de Sobas e Regedores fantasmas, Sra. Maria Karaji, estão encrustados pela pouca aderência do nosso povo em aceitar as mentiras a que este regime nos habituou, mesmo apoiada por algumas figuras ao serviço do regime instalado na Lunda do Executivo de Luanda, na Assembleia e no Comité Central.

Humilhando-os com promessas de Viaturas, Motorizadas, Bicicletas, Casas, dinheiros e outros benefícios imorais.

O segundo passo, será a simulação de conversações entre tais Comités de Autoridades Tradicionais fantasma e o Executivo de Luanda, onde o Muatchissengue seria obrigado a fazer declarações públicas. Tais como: as de que os nossos bisavós fizeram tratados e entregaram a guardada Lunda a Portugal, e que se a CMJSPLT, quiser reclamar alguma coisa será com Portugal e não com o Governo Angolano, que ele Muatchissengue foi induzido em erro por parte da CMJSPLT e portanto irá pedir desculpas ao Presidente José Eduardo dos Santos, para inviabilizar o andamento vitorioso do processo, tudo isso passa pelo “MAQUIAVELISMO DO MPLA”.

Com mais de 70 anos de idade, Muatchissengue do Itengo, caso mostre  o seu arrependimento e peça desculpas públicas via TPA, Rádio Nacional de Angola, Jornal de Angola e Angop ao Executivo, prometeram-lhe devolver o trono Secular da Autoridade Tradicional Lunda Tchokwe, hoje nas vestes do Sr. Alberto Dumba Muakawewe, irmão do falecido deputado do MPLA José Satambi, ambos conotados a 100% com o regime, o Rei sem povo que vendeu a sua Própria Nação e, em troca, recebe  benefícios em detrimento da maioria da população que vive abaixo da linha de pobreza.

O terceiro passo, o Governo do MPLA sairia publicamente a dizer que tem apoio das Autoridades Tradicionais da Lunda (Kuando Kubango, Moxico e antiga Lunda) e na pessoa do Rei Muatchissengue Watembo, que a CMJSPL está actuar sem apoio nem a conivência destes, no entanto, não são interlocutores válidos para o processo, como já aconteceu no passado presente de outros povos anexados forçosamente a Angola.

O quarto passo, os  mesmos comités de Autoridades Tradicionais, serão usados nas campanhas eleitorais de 2012 pelo MPLA a nível do Território Lunda (Nação Lunda Tchokwe), onde alguns Sobas e Regedores, para além dos benefícios materiais,  esperaml ugares de deputados  na Assembleia Nacional. Se tudo sair como planeado, a Medianeira Sra. Maria Karaji e o Sr. Domingos Afonso esperam do Executivo altos postos Governativos, esquecendo-se da última derrota eleitoral sofrida em 2008, manifestado por aquele povo.

Tudo está a correr discretamente, sem dar na vista das pessoas nem dos membros do Manifesto. As reuniões de concertação são feitas na calada da noite, ou durante jantares para não chamar a atenção aos moradores da cidade de Saurimo e periferia.

O quinto passo, a Policia Nacional na região deverá começar com intimidações, ameaças de morte, e perseguições ou mesmo raptos para as cadeias, exigindo daqueles que se mostrarem defensores do Protectorado da Lunda, fazê-lo junto da Assembleia Nacional em Luanda. Esta medida visa também impedir que as populações apliquem na prática as declarações proferidas pelo Eng.º José Mateus Zecamutchima, Presidente do Manifesto em 21 de Outubro de 2011 na Voz da América, sobre o boicote das eleições na Lunda.

A fonte disse que o MPLA preparou mais de 10.000.000,00 (Dez milhões de dólares americanos) para serem gastos no interior da Lunda com as campanhas de aliciamento às autoridades tradicionais, comerciantes e jovens que se mostrarem hostis ao Executivo.

Uma sociedade civilizada e justa deveria ser feita de equilíbrios e um dos mais preciosos deveria ser aquele que, com a maior harmonia possível, reconhecesse o direito dos outros no pacto, o que não é o caso do regime ocupacionista de Angola na Lunda.

Já cansa ver a cobardia de alguns  filhos intelectuais Lunda Tchokwe, até professores Universitários a se venderem por uma migalha de pão, a indiferença e irascibilidade dos dirigentes do MPLA que são igualmente inadmissíveis, ao invés de contribuir para uma Paz e um desenvolvimento, para um  diálogo aberto sem ambiguidades, optam pelos golpes baixos, só porque querem perpetuarem-se no poder, ocupando ilegalmente um país que não lhes pertence e fazendo as mais bárbaras razias entre o seu povo.

A realidade tenebrosa que  MPLA nos impôs fala por si, escravatura, humilhação, saque indiscriminado das riqueza do subsolo Lunda, não há transparência e justiça da parte de dirigentes dos países ditos democráticos de todo o mundo, que não condenam as denúncias da violação de direitos humanos na Lunda,  a corrupção perpétua, mas que bajulam em cumplicidade criminosa.

A concluir, a fonte promete revelar outras informações, incluindo fotocópias de documentos comprovativos e comprometedores na próxima edição.

- Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe


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