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Em manifesto, dois militares criticam o texto assinado por presidentes de clubes militares que critica a Lei da Anistia e a Comissão da Verdade. Os capitães, também sócios dos clubes, discordam dessa posição e defendem punição aos torturadores.
Fernando de Santa Rosa e Luiz Carlos de Souza Moreira redigiram um texto em que negam que o posicionamento dos clubes seja uma unanimidade entre militares. A resposta foi escrita em nome da Associação Democrática e Nacionalista dos Militares (Adnam).
Nas últimas semanas, o textos assinados pelos presidentes dos clubes da Aeronáutica, Militar e Naval criticavam as ministras Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), por questionarem a Lei da Anistia.
A sugestão de que poderia haver punição aos oficiais da reserva motivou um segundo manifesto mais agressivo, que classificou a Comissão da Verdade como “revanchismo”. O texto virou um abaixo-assinado de militares da reserva e de civis.
No manifesto de resposta da Adnam, que ganhou visibilidade nesta segunda-feira (19), Fernando Rosa e Luiz Carlos Moreira afirmam que maioria dos que assinaram é formada por generais e coronéis. Nesse sentido, militares formados dentro da ideologia que instaurou a ditadura militar em 1964.
Fernando Rosa e Luiz Carlos Moreira não só defenderam a Comissão da Verdade, como a punição a torturadores. Além disso, ressaltaram que ainda há gente “fascista” na ativa em instituições militares. (pulsar/sul21)
1 comentário:
E daí se tem fascista se também tem comunista? Se lembram do criminoso Lamarca, responsável por vários assassinatos?
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