Eleitores guineenses estão a questionar a ausência de cabines de voto no escrutínio que decorre, este domingo, na Guiné-Bissau para a escolha do novo Presidente da República. Porém, o presidente da Comissão Nacional de Eleições desdramatizou a questão.
Desejado Lima da Costa, que falou aos jornalistas depois de votar, afirmou que em certas zonas da região de Bissau os eleitores estão a reclamar a falta de cabines de voto, algo que a Agência Lusa também constatou, com os responsáveis das mesas a terem improvisado locais para os eleitores votarem.
«Há situações em Bissau em que se questiona a falta de cabine de voto. É uma situação normal. Queremos tranquilizar os eleitores. Em certas zonas foram improvisadas cabines de voto. O que é que uma cabine de voto? É um espaço que veda, que dá ao eleitor a tranquilidade para que ele sozinho possa exercer, em segredo, o seu direito de voto. Isso pode ser improvisado», disse.
Lima da Costa disse que nos outros países de África também é normal serem improvisadas cabines de voto.
«Fui observador eleitoral na Guiné-Conacri, também lá vi essa situação em que foram improvisadas cabines de voto e resolveu-se a questão sem problemas. Não dramatizemos essa situação. Tirando isso, todas as condições estão criadas», sublinhou o presidente da CNE.
Tirando esse pormenor, Lima da Costa diz que tudo decorre dentro do plano traçado pela CNE nas primeiras horas da votação.
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