Jornal de Negócios
"A criminalidade está subir de forma brutal, sobretudo os idosos estão a morrer e está-se a tirar as pessoas das suas casas por causa da renda. Então o Governo não tem responsabilidades perante as pessoas? São as pessoas que contam e não o dinheiro, que diabo", disse o ex-Presidente da República.
O ex-Presidente da República considerou hoje que a economia paralela, a criminalidade e a mortalidade dos idosos estão a aumentar em Portugal, mostrando-se indignado por as medidas de austeridade servirem apenas aos "usurários" da troika.
Mário Soares falava aos jornalistas depois de ter participado numa conferência promovida pelo deputado do CDS Ribeiro e Castro, subordinada ao tema "A Europa numa encruzilhada".O ex-chefe de Estado traçou um cenário negro sobre a atual situação do país, dizendo que lhe custa ver muito a situação das pessoas no país.
"Ando na rua e falo com as pessoas. Estamos a assistir a um desenvolvimento imenso da economia paralela, ninguém paga impostos (como se viu), ou porque as pessoas não têm dinheiro para pagar ou porque não querem pagar, entendendo pura e simplesmente que já é demais", disse, antes de se referir outros alegados fenómenos de crise social existentes em Portugal.
"A criminalidade está subir de forma brutal, sobretudo os idosos estão a morrer e está-se a tirar as pessoas das suas casas por causa da renda. Então o Governo não tem responsabilidades perante as pessoas? São as pessoas que contam e não o dinheiro, que diabo", disse, elevando o seu tom de voz.
Soares mostrou-se ainda indignado por muitas das políticas antissociais servirem "para dar aos usurários da troika", mas afastou a possibilidade de Portugal deixar de pagar o resgate financeiro que acordou junto da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
Mário Soares falava aos jornalistas depois de ter participado numa conferência promovida pelo deputado do CDS Ribeiro e Castro, subordinada ao tema "A Europa numa encruzilhada".O ex-chefe de Estado traçou um cenário negro sobre a atual situação do país, dizendo que lhe custa ver muito a situação das pessoas no país.
"Ando na rua e falo com as pessoas. Estamos a assistir a um desenvolvimento imenso da economia paralela, ninguém paga impostos (como se viu), ou porque as pessoas não têm dinheiro para pagar ou porque não querem pagar, entendendo pura e simplesmente que já é demais", disse, antes de se referir outros alegados fenómenos de crise social existentes em Portugal.
"A criminalidade está subir de forma brutal, sobretudo os idosos estão a morrer e está-se a tirar as pessoas das suas casas por causa da renda. Então o Governo não tem responsabilidades perante as pessoas? São as pessoas que contam e não o dinheiro, que diabo", disse, elevando o seu tom de voz.
Soares mostrou-se ainda indignado por muitas das políticas antissociais servirem "para dar aos usurários da troika", mas afastou a possibilidade de Portugal deixar de pagar o resgate financeiro que acordou junto da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
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