Luciano Alvarez - Público
Santana Lopes criticou nesta quarta-feira à noite Cavaco Silva por ter acusado José Sócrates de ter tido para com o Presidente da República “uma falta de lealdade institucional que ficará registada na história da nossa democracia”.
“O que quer que lhe diga? Apetece-me dizer: pois”, afirmou na TVI24, quando questionado sobre o prefácio de Cavaco Silva no livro “Roteiros VI”.
O antigo presidente do PSD acrescentou depois não compreender porque não agiu o Presidente da República na altura “se achava que a falta de Sócrates era gravíssima”.
Santana lembrou “que o caldo” entre Cavaco e Sócrates “já estava muito entornado na altura”, acrescentando que o primeiro-ministro “tinha o dever” de informar os portugueses. “Era natural que o Presidente tivesse agido. (…) Tinha o dever moral de informar”, afirmou.
O antigo primeiro-ministro considerou ainda que esta não era a altura para o presidente fazer estas críticas. “Ou era na altura ou era nas memórias.”
Santana considerou ainda que o texto de Cavaco Silva “não é conveniente no momento em que Portugal atravessa”.
“Eu não conheço precedentes disto. E a gravidade está aí”, disse, acrescentando esperar que o Presidente “recupere rapidamente” o seu papel na vida política portuguesa.
Notícia corrigida às 7h54 de 15/03/2012: no quinto parágrafo, dizia-se que o Presidente tinha o dever de informar quando o que Santana Lopes disse foi que o primeiro-ministro tinha o dever de informar.
“O que quer que lhe diga? Apetece-me dizer: pois”, afirmou na TVI24, quando questionado sobre o prefácio de Cavaco Silva no livro “Roteiros VI”.
O antigo presidente do PSD acrescentou depois não compreender porque não agiu o Presidente da República na altura “se achava que a falta de Sócrates era gravíssima”.
Santana lembrou “que o caldo” entre Cavaco e Sócrates “já estava muito entornado na altura”, acrescentando que o primeiro-ministro “tinha o dever” de informar os portugueses. “Era natural que o Presidente tivesse agido. (…) Tinha o dever moral de informar”, afirmou.
O antigo primeiro-ministro considerou ainda que esta não era a altura para o presidente fazer estas críticas. “Ou era na altura ou era nas memórias.”
Santana considerou ainda que o texto de Cavaco Silva “não é conveniente no momento em que Portugal atravessa”.
“Eu não conheço precedentes disto. E a gravidade está aí”, disse, acrescentando esperar que o Presidente “recupere rapidamente” o seu papel na vida política portuguesa.
Notícia corrigida às 7h54 de 15/03/2012: no quinto parágrafo, dizia-se que o Presidente tinha o dever de informar quando o que Santana Lopes disse foi que o primeiro-ministro tinha o dever de informar.
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