MMT – VM – Lusa, com foto
Maputo, 09 abr (Lusa) - O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicano, Henrique Banze, desvalorizou hoje o aumento da entrada de portugueses em Moçambique, afirmando que "as migrações ocorrem em todo mundo".
Falando aos jornalistas no aeroporto internacional de Maputo, após a chegada do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, que hoje iniciou uma visita de dois dias a Moçambique, Henrique Banze disse que os moçambicanos se devem adaptar ao fluxo migratório de portugueses para o país, tendo em conta que as migrações são um fenómeno mundial, que resulta da globalização.
"O fluxo português é um fenómeno mundial hoje em dia. As migrações ocorrem em todo mundo, estamos num processo de globalização e todos nós temos que nos adaptar a esse processo. Já se disse que o mundo ficou uma ideia global", disse Henrique Banze.
Em declarações à agência Lusa em meados de março, o adido consular da Embaixada de Moçambique em Lisboa, Hélio Nhantumbo, referiu "o aumento do fluxo" de pedidos de visto de portugueses que, atualmente, "rondam os 30 a 40 por dia".
Segundo o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, a migração será um dos temas em discussão entre os governos de Lisboa e Maputo, que será marcada pela transferência de capital detido por Portugal na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) para o Estado moçambicano.
O primeiro-ministro português e Presidente moçambicano, Armando Guebuza, vão assinar documentos finais dos acordos relativos à compra dos 15 por cento que Portugal ainda detém na barragem.
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