MSE - Lusa
Díli, 03 abr (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Zacarias da Costa, recebeu hoje a carta patente do novo cônsul honorário de Moçambique, o primeiro de um país africano de língua oficial portuguesa.
O timorense Óscar Lima, um empresário que detém também 4,25 por cento da Timor Telecom, é o novo cônsul honorário de Moçambique em Timor-Leste.
"Apesar da distância que nos separa em termos geográficos, é importante que Moçambique, mas também os outros países africanos de expressão portuguesa, tenham uma representação em Timor", afirmou o chefe da diplomacia timorense.
Segundo Zacarias da Costa, Timor-Leste e Moçambique têm uma relação muito longa, histórica, cultural afetiva e de apoio e solidariedade que tem sido cimentada ao longo dos anos.
Durante a luta pela restauração da independência de Timor-Leste, vários líderes timorenses, entre os quais Mari Alkatiri, secretário-geral da Frente Revolucionária de Timor-Leste (Fretilin), residiram em Moçambique.
"Nós acolhemos com todo o carinho e com todo o entusiasmo a nomeação de Óscar Lima como cônsul honorário da República de Moçambique em Timor-Leste", referiu, sublinhando que o empresário timorense irá dignificar o nome e os interesses de Moçambique no país.
Para Óscar Lima, o cargo de cônsul honorário de Moçambique é uma "grande responsabilidade, mas também um grande orgulho".
"Vou dar tudo por tudo para representar os moçambicanos aqui em Timor", disse.
A entrega da carta patente do novo cônsul honorário de Moçambique em Timor-Leste ocorre cinco dias antes do início da visita oficial do chefe da diplomacia moçambicana ao país.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Oldemiro Balói, realiza uma visita oficial a Timor-Leste entre os dias 08 e 11 de abril.
4 comentários:
Uma agência de informação que nos serve as notícias é útil. Mas convém não esparramar completa e cegamente as notícias que nos chegam para evitar erros que acabam por ser replicados por todos os órgãos de informação que usam esta prática. O homem (porque se trata de um homem) chama-se Mari Alkatiri e não Maria como está escrito.
Pela nossa parte a correção está feita. Foi uma falha da Lusa perfeitamente compreensivel. As "gralhas" são um dos maiores inimigos dos jornalistas e dos jornais, dos que ditam, dos que compõem e dos que revêem e corroboram no erro. Felizmente há os que estão atentos e alertam.
Agradecidos.
Ressalvamos: Não é ditam mas sim editam.
:-)
Está tudo dito: ditar ou editar não faz muita diferença. Foi ditada e quer editar mas acabou por ditar.
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