Quem anda por estas coisas da blogosfera poderá sem grande esforço seguir a linha de raciocínio a seguir mencionada ao deparar com um título que diz que avião de Hollande, o recém empossado PR de França, foi atngido por um raio quando se dirigia para a Alemanha para encontro do PR francês com Ângela Merkel.
Por tal facilmente podemos imaginar uma imagem do We Have Kaos in the Garden com Merkel nos céus de fogo, raios e coriscos a lançar a “artilharia” disponível sobre o avião de Hollande, libertando assim a sua raiva contida pela vitória de Hollande e a derrota de um dos seu animais de estimação Sarkozy. Mas não, no fenomenal We Have Kaos in the Garden ainda não estava lá tal imagem. Desta vez atrasaram-se. Ficamos à espera.
Na falta de melhor, publicamos como ilustração a imagem de um avião atacado por raios, sim, mas em que Merkel se esconde atrás das nuvens. Quiçá se por receio de desagradar ainda mais aos eleitores alemães que andam a preteri-la e ao seu partido, como tem sido fácil de ver e saber nas eleições que vão acontecendo um pouco pelo país do provavelmente defunto Hitler. Ainda agora na Renânia Merkel mordeu o pó da perda de votos de modo muitíssimo significativo.
E agora vamos lá às notícias dos raios e coriscos, depois desta introdução sobre a desilusão por pedir demais ao We Have Kaos in the Garden. E que tal uma “cunha” WHKintheG? (Redação PG – AV)
AFP - Público
A viagem de François Hollande rumo a Berlim, para se encontrar com a chanceler alemã Angela Merkel, foi interrompida por uma tempestade. O avião onde seguia o Presidente francês foi atingido por um raio, mas Hollande acabou por retomar a viagem pouco depois.
O incidente foi confirmado por um porta-voz do Ministério da Defesa francês. Por razões de segurança, o avião onde seguia voltou para Paris e o Presidente foi transferido para outro aparelho.
Hollande tomou posse esta manhã no Palácio do Eliseu e tem na agenda um jantar de trabalho com a chanceler Angela Merkel, com quem irá debater a crise europeia. Tinha descolado da base militar de Villacoublay pelas 17h15, a bordo de um Falcon 7X. A viagem foi retomada num Falcon 900.
Hollande tomou posse esta manhã no Palácio do Eliseu e tem na agenda um jantar de trabalho com a chanceler Angela Merkel, com quem irá debater a crise europeia. Tinha descolado da base militar de Villacoublay pelas 17h15, a bordo de um Falcon 7X. A viagem foi retomada num Falcon 900.
AFP - Público
Após uma viagem atribulada, em que teve de regressar a Paris depois de o avião em que seguia ter sido atingido por um raio, o Presidente francês François Hollande foi recebido ao final da tarde pela chanceler alemã Angela Merkel em Berlim.
Esta primeira deslocação ao estrangeiro ocorre no próprio dia da tomada de posse, uma urgência motivada pela crise europeia. Merkel tem sido a principal defensora das medidas de austeridade aplicadas a vários países, Hollande pediu durante a campanha que a tónica das políticas europeias fosse também colocada na questão do desenvolvimento.
O primeiro avião de Hollande com destino a Berlim acabou por regressar a Paris por questões de segurança, depois de ter sido atingido por um raio, mas a viagem foi retomada pouco depois, com outro aparelho.
Hollande foi recebido com honras militares, como estabelece o protocolo, e por muitos fotógrafos que quiseram registar este encontro que suscita um forte interesse nos vários países da zona euro.
O Presidente francês e a chanceler alemã têm na agenda um jantar e uma conferência de imprensa conjunta. Este encontro não se destinará a “tomar decisões” mas sim a “estabelecer contacto”, como defenderam nesta semana responsáveis do Governo alemão. Na tomada de posse, Hollande defendeu que pretende “abrir uma nova via para a Europa” e pediu “um novo pacto que alie a redução necessária da dívida pública ao indispensável estímulo da economia”.
Ainda durante a campanha, Hollande disse que pretende reabrir as negociações do tratado europeu adoptado em Março por 25 dos 27 países da União Europeia, para lhe adicionar medidas que promovam o crescimento.
O primeiro avião de Hollande com destino a Berlim acabou por regressar a Paris por questões de segurança, depois de ter sido atingido por um raio, mas a viagem foi retomada pouco depois, com outro aparelho.
Hollande foi recebido com honras militares, como estabelece o protocolo, e por muitos fotógrafos que quiseram registar este encontro que suscita um forte interesse nos vários países da zona euro.
O Presidente francês e a chanceler alemã têm na agenda um jantar e uma conferência de imprensa conjunta. Este encontro não se destinará a “tomar decisões” mas sim a “estabelecer contacto”, como defenderam nesta semana responsáveis do Governo alemão. Na tomada de posse, Hollande defendeu que pretende “abrir uma nova via para a Europa” e pediu “um novo pacto que alie a redução necessária da dívida pública ao indispensável estímulo da economia”.
Ainda durante a campanha, Hollande disse que pretende reabrir as negociações do tratado europeu adoptado em Março por 25 dos 27 países da União Europeia, para lhe adicionar medidas que promovam o crescimento.
Primeiro encontro entre os dois líderes europeus
Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas - Público
A chanceler alemã e o Presidente francês garantem que vão trabalhar juntos para o crescimento económico e que querem a Grécia na zona euro.
O compromisso foi assumido esta terça-feira no final da primeira reunião de trabalho entre os dois líderes, escassas horas depois da tomada de posse de Hollande enquanto presidente da República francesa, a que se seguiu um jantar.
Angela Merkel e François Hollande garantiram que querem trabalhar juntos e mesmo apresentar ideias comuns aos parceiros europeus para o relançamento do crescimento económico na Europa.
Os dois líderes, que não se conheciam, sublinharam a importância de se entenderem, apesar das diferenças, "para o bem da Europa". O responsável francês frisou que quer uma relação "equilibrada e respeitadora" das diferentes sensibilidades políticas mas igualmente "respeitadora dos parceiros europeus e das instituições comunitárias".
Afirmaram que encontraram pontos comuns nas respectivas abordagens sobre o relançamento do crescimento económico, uma das grandes prioridades da campanha eleitoral de Hollande. Segundo o presidente francês, "o método" acordado no encontro de hoje passa por "colocar todas as ideias e todas as propostas na mesa" e só então decidir sobre os "instrumentos jurídicos" para lhes dar corpo. As ideias que enumerou incluíram a emissão de euro-obrigações.
Merkel e Hollande garantiram, ainda, que querem que a Grécia permaneça no euro, afirmando que respeitam a vontade do país de realizar novas eleições. Ambos disseram, igualmente, que estão disponíveis para promover medidas para ajudar a estimular a actividade económica na Grécia para minorar o "sofrimento" dos gregos, segundo a expressão de Hollande.
Estas declarações foram no dia em que se soube que haverá novas eleições na Grécia depois de terem fracassado todas as negociações para formar Governo.
Angela Merkel e François Hollande garantiram que querem trabalhar juntos e mesmo apresentar ideias comuns aos parceiros europeus para o relançamento do crescimento económico na Europa.
Os dois líderes, que não se conheciam, sublinharam a importância de se entenderem, apesar das diferenças, "para o bem da Europa". O responsável francês frisou que quer uma relação "equilibrada e respeitadora" das diferentes sensibilidades políticas mas igualmente "respeitadora dos parceiros europeus e das instituições comunitárias".
Afirmaram que encontraram pontos comuns nas respectivas abordagens sobre o relançamento do crescimento económico, uma das grandes prioridades da campanha eleitoral de Hollande. Segundo o presidente francês, "o método" acordado no encontro de hoje passa por "colocar todas as ideias e todas as propostas na mesa" e só então decidir sobre os "instrumentos jurídicos" para lhes dar corpo. As ideias que enumerou incluíram a emissão de euro-obrigações.
Merkel e Hollande garantiram, ainda, que querem que a Grécia permaneça no euro, afirmando que respeitam a vontade do país de realizar novas eleições. Ambos disseram, igualmente, que estão disponíveis para promover medidas para ajudar a estimular a actividade económica na Grécia para minorar o "sofrimento" dos gregos, segundo a expressão de Hollande.
Estas declarações foram no dia em que se soube que haverá novas eleições na Grécia depois de terem fracassado todas as negociações para formar Governo.
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