Jornal de Notícias, com foto em Lusa
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram o segundo dia de manobras militares conjuntas ao largo da península sul-coreana, onde têm navios de guerra e helicópteros em operações anti-submarinos.
Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, os exercícios de hoje, segunda-feira, pretendem detectar submarinos inimigos e simular ataques contra os mesmos com aviões de combate e ocorreram nas águas junto à ilha sul-coreana de Ulleung, a 120 quilómetros da costa oriental da península da Coreia.
O exercício ("Espírito Invencível") é o segundo de uma série de seis, com o objectivo de "enviar uma mensagem clara à Coreia do Norte de que o seu comportamento agressivo deve terminar", disseram numa declaração conjunta o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, e o seu homólogo sul-coreano, Kim Tae-Young.
Segundo a marinha dos EUA, as manobras, que se prolongam por mais dois dias, envolvem oito mil efectivos norte-americanos e sul-coreanos, bem como cerca de 20 navios e submarinos, 200 meios aéreos e o porta-aviões George Washington.
Os EUA reiteraram que as manobras, a decorrer longe da fronteira norte-coreana, não pretendem provocar uma resposta de Pyongyang, que ameaçou recorrer à retaliação nuclear, mas enviar uma mensagem de que mais agressões na região não serão toleradas e a aliança Estados Unidos/Coreia do Sul mantém-se forte.
O governo norte-coreano considerou as manobras militares como "provocações para sufocar a Coreia do Norte" e ameaçou responder com armas nucleares.
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