Catarina Correia Rocha – i online
Cavaco Silva não quis hoje comentar a polémica que envolve o PS e o governo, no qual a oposição acusa o executivo de “mentir ao Parlamento”, referindo-se ao envio à Comissão Europeia de um anexo ao documento de estratégia orçamental (DEO) com projecções sobre a evolução do desemprego.
Cavaco, que falava à margem do 9º. Encontro Nacional de Inovação COTEC, disse ainda que o executivo já deu explicações sobre este assunto e que não comenta “o que o governo disse ou não disse”.
O presidente da República afirmou que “o debate se faz na assembleia”, não querendo também tornar pública a agenda do seu encontro de amanhã com António josé Seguro. “É normal que o presidente se encontre com o líder da oposição”, disse.
A imagem que o país está a passar para o exterior foi também referida por Cavaco, que afirmou que Portugal “está a ser visto de forma positiva no consenso político e social a nível internacional.”
Seguro reúne-se quinta-feira com Cavaco Silva
i online - Lusa
O secretário-geral do Partido Socialista anunciou hoje ter pedido uma audiência com o Presidente da República para quinta-feira, sobre a qual não quis adiantar os motivos.
“Pedi essa audiência ao Presidente da República que vai realizar-se amanhã [quinta-feira] e aquilo que tenho a dizer, direi ao Presidente da República”, disse António José Seguro à margem de um encontro com o bispo do Porto.
Questionado sobre os motivos que o levaram a solicitar o encontro com Cavaco Silva, respondeu: “Não me vão arrancar nenhuma palavra”.
O Presidente da República recebe quinta-feira em audiência António José Seguro pelas 15:00.
Hoje de manhã, o secretário-geral do PS acusou o Governo de "enfraquecer o consenso político" e de "falta de respeito" pelo Parlamento ao enviar para Bruxelas dados que não apresentou na Assembleia da Republica, exigindo que o primeiro-ministro "assuma responsabilidades".
António José Seguro reafirmou que o PS voltará a apresentar a "adenda" ao tratado orçamental europeu com "medidas concretas de crescimento" dando uma "segunda oportunidade" ao Governo de "mudar a agulha".
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