A CGTP marcou duas manifestações nacionais para o próximo mês, a primeira para dia 9, no Porto, e a segunda para o dia 16, em Lisboa.
A realização destas ações de luta foi decidida na reunião do Conselho Nacional das Intersindical, esta quarta-feira, e anunciada aos jornalistas pelo secretário-geral, Arménio Carlos.
"Vamos fazer duas grandes manifestações em junho pelo aumento dos salários, pelo emprego, pelos serviços públicos, pela mudança das atuais políticas e contra o empobrecimento generalizado", disse Arménio Carlos.
O líder da Inter aproveitou a conferência de imprensa para lançar um apelo, em nome do Conselho Nacional, aos trabalhadores portugueses e às suas famílias para participarem nos protestos promovidos pela CGTP contra a alteração da legislação laboral.
"A alteração da legislação laboral não é uma questão que diga respeito só aos trabalhadores, a lógica do trabalho forçado tem consequências negativas imediatas nos orçamentos das famílias", disse Arménio Carlos referindo o corte dos quatro feriados e dos três dias de férias majoradas como "trabalho gratuito e forçado".
O secretário-geral da CGTP disse ainda que o Conselho Nacional repudiou a posição do Governo português, que enviou o Documento de Estratégia Orçamental para Bruxelas sem informar os parceiros sociais ou os partidos representados no Parlamento sobre o respetivo conteúdo.
"Este Governo está a repetir os mesmos erros que o Governo anterior", disse lembrando idênticas atitudes do anterior primeiro-ministro José Sócrates.
"É uma enorme falta de respeito pelos portugueses, pelos parceiros sociais e pelas instituições", acrescentou.
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