sábado, 28 de julho de 2012

10º CONGRESSO DA FRELIMO DOMINA ATUALIDADE MOÇAMBICANA




10.º congresso da Frelimo não vai romper com "geração histórica" - Porta-voz do partido

27 de Julho de 2012, 13:22

Maputo, 27 jul (Lusa) - O porta voz da Frelimo, no poder em Moçambique, disse hoje que 10.º congresso não vai romper com "toda uma geração histórica", porque o partido "não é de ruturas" e "não se pode descaracterizar".

Sobre os preparativos do congresso, o porta-voz da Frente de Libertação de Moçambique, Edson Macuácua, descreveu a Frelimo como um partido de mudanças que, na história dos seus nove congressos, "imprimiu dinâmicas visando realizar transformações necessárias".

O 10.º congresso da Frelimo realiza-se de 23 a 28 de setembro, em Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

"A Frelimo tem pugnado por mudanças sob o prisma da continuidade e renovação, isto é, a Frelimo não é um partido de ruturas, de apenas uma geração e segmento social. É de todas as esferas, classes, estratos e segmentos sociais", sublinhou.

Edson Macuácua reagia aos apelos para que a reunião do principal órgão da Frelimo opte por reformas dos seus quadros em prol da nova geração.

De acordo com o "princípio da continuação e renovação", 60 por cento dos atuais titulares dos órgãos colegiais do partido poderão ser reeleitos para continuarem a ser membros dos órgãos de direção, enquanto 40 por cento dos atuais titulares dos órgãos do partido darão lugar a novos dirigentes, implicando a renovação a vários níveis partidários, disse o porta-voz da Frelimo.

A força política no poder em Moçambique está a realizar conferências para eleger delegados ao 10.º congresso, que vai contar com a participação de três mil representantes de todas as províncias do país e do estrangeiro.

Até ao momento, o processo de eleição dos 28 secretários provinciais da Frelimo tem "decorrido com normalidade", garantiu Edson Macuácua.

MMT.

Renamo denuncia "perfil falso" do líder no "Facebook"

27 de Julho de 2012, 12:11

Maputo, 27 jul (Lusa) - A Renamo, o maior partido da oposição moçambicana, denunciou a criação de um perfil falso em nome do líder, Afonso Dhlakama, na rede social "Facebook", que considerou tratar-se de "uma ofensiva contra a sua imagem".

Há mais de um ano, um utilizador do "Facebook" criou um perfil em nome de Afonso Dhlakama e tem feito comentários sobre diversos temas socioeconómicos e políticos, mas, na quinta-feira, o gestor de conta da página oficial daquela formação política denunciou o "utilizador falso".

Numa nota no "Facebook", intitulada "Última hora", a Renano afirma que "o perfil falso da figura do presidente da Renamo está a passar por (...) postagens ofensivas contra a sua imagem por pessoas de má fé".

No comunicado, o partido "alerta todos os simpatizantes e amigos desta rede social que não se trata do utilizador legitimado pelo presidente do partido, mas sim um perfil falso criado por pessoas de conduta duvidosa que merecem serem denunciadas".

A maior força política da oposição moçambicana defende que "as redes sociais não devem ser usadas como um instrumento para criar situações desagradáveis, difamações para sujar a boa imagem das pessoas", pelo que, avisou, "medidas adicionais tendentes a desbloquear esta situação estão a ser tomadas".

MMT.

Queda nas capturas de camarão preocupa autoridades

27 de Julho de 2012, 11:07

Maputo, 27 jul (Lusa) - As autoridades pesqueiras de Moçambique estão a estudar os motivos para a "queda significativa" nas capturas de camarão no primeiro semestre deste ano, que, a nível comercial, atingiu apenas 33 por cento do previsto.

Em declarações do jornal Notícias, de Maputo, Ivone Lichucha, diretora adjunta de Economia e Política Pesqueira moçambicana, disse que, durante o primeiro semestre deste ano, foram capturadas 1.800 toneladas pela frota industrial e semi-industrial e cerca de 896 toneladas pela frota artesanal.

A frota comercial não poderá melhorar muito mais do que os níveis até aqui conseguidos, uma vez que o período de pico de produção de camarão acontece durante o primeiro semestre, disse.

"Podemos ter alguma esperança relativamente à pesca artesanal porque ela decorre praticamente ao longo de todo o ano, mas para a pesca comercial, provavelmente, não melhoremos tanto em relação ao que já produzimos no primeiro semestre", indicou Lichucha.

A responsável indicou que, para 2012, a produção alcançada representa um cumprimento do plano em cerca de 33 por cento na pesca comercial e 43 por cento na pesca artesanal.

Em resultado, as exportações de camarão caíram mais de metade nos primeiros seis meses do ano, de 2.500 em 2011, para as atuais 1.076 toneladas.

"É preciso verificar que a produção de qualquer produto da pesca está relacionada com o esforço que é exercido. No caso da pesca comercial está relacionado com o número de embarcações que se fazem ao mar", explicou Lichucha.

Este ano, o plano de licenciamento de barcos para a pesca de camarão foi cumprido em 88 por cento, mas nem todos os barcos licenciados saíram para o mar, disse.

Ivone Lichucha adiantou que o estudo que está a ser conduzido pelas autoridades pesqueiras deverá determinar as causas das baixas capturas, bem como do não licenciamento dos barcos previstos, e o facto daqueles que foram licenciados não se terem feito ao mar.

LAS.

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