Redação PG
A delegação de Timor-Leste da RTP será a primeira a encerrar portas, de acordo com o plano da empresa. O encerramento da delegação até ao final do ano e a escassez de meios humanos disponibilizados para a cobertura do 10º aniversário da independência, terão levado o delegado, Francisco Piedade, a bater com a porta.
Ao longo dos anos a RTP tem desinvestido no país de forma visível, mas ninguém fala no assunto. A rádio RDP Internacional chegou a ter um programa semanal feito de Díli, estúdios próprios, emissores em Baucau, programação própria. Tudo isso desapareceu a bem da contenção orçamental. Restam uns miseráveis emissores de rádio que servem a capital, que falham diariamente.
E ninguém parece estar atento a mais este assalto às obrigações públicas do estado português. Por ocasião do aniversário da independência, por duas vezes, o presidente cessante e o atual, condecoraram a empresa portuguesa.
A RTP parece ser cada vez menos atrativa e cumpridora dos seus desígnios. O correspondente bateu com a porta, mas ao que tudo indica, tenciona ficar em Timor. Será porque se fala no nascimento de uma nova televisão no país? É esperar para ver, contando que até lá não se lembrem de encerrar igualmente o Timor Contacto, ou a Agência Lusa.
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