Ana Loro Metan – Timor Lorosae Nação, em 07.12.10 - reposição
PASSADO DOLOROSO DE UM POVO, PRESENTE VERGONHOSO DOS LÍDERES
Em Timor Leste o dia está prestes a terminar. Há 35 anos, a 7 de dezembro de 1975, por esta hora já havia milhares de cadáveres pelo país. Cadáveres de timorenses. Filhos da Pátria que procuraram resistir à ocupação indonésia. Outros, filhos da Pátria, que sem esboçarem a mínima resistência foram igualmente assassinados.
As ruas de Dili estavam pejadas de cadáveres remetidos ao silêncio pelo ocupante assassino indonésio. Timor inteiro ficou em silêncio, nem as dores de sofrimento dos imensos feridos – muitos deles que viriam a sucumbir nos dias imediatamente a seguir a terem sido vítimas dos indonésios. Nada se ouvia, nem as dores, nem o medo, nem a fome, nem os choros. O silêncio só era interrompido pelas viaturas dos ocupantes, pelos estrondos das suas armas, dos seus passos, das suas vozes em perseguição do extermínio de todos nós. Logo nas quatro primeiras semanas mais de 10 mil timorenses pereceram às mãos das sanguinárias forças armadas indonésias. E hoje o que se recorda?
Na comemoração da efeméride nada se recorda sobre a verdadeira realidade dos acontecimentos. Os assassinos, militares ou civis indonésios ao serviço da secreta, continuam a gozar da impunidade que o mundo e os dirigentes timorenses consideram merecer. Actualmente todos comem à mesma mesa, riem das mesmas graças, trocam cheques dos mesmo bancos, cumprimentam-se e abraçam-se sobre terrenos onde estão os ossos das vitimas misturadas nas valas comuns. Muitas dessas vítimas donos de corpos jovens, também velhos ou crianças, alguns enterrados vivos. Talvez por isso Ramos Horta, Xanana Gusmão e muitos outros, tenham vergonha de comemorar como devem a efeméride. Conscientes dos seus conluios e das suas traições.
Timorense que se respeite e se preze jamais esquecerá as quase 300 mil vítimas dos cerca de 25 anos de ocupação e de assassinatos impunes. Impunes por vontade de Ramos Horta e de muitos outros traidores que se alaparam nos poderes da Nação timorense distribuindo fome e miséria ao povo que acreditou neles sem que o devesse fazer. Beneficiando imerecidamente de boa vida sobre os cadáveres dos nossos familiares, dos seus próprios familiares.
Resta-nos jamais esquecer as vítimas… Nem os traidores.
PASSADO DOLOROSO DE UM POVO, PRESENTE VERGONHOSO DOS LÍDERES
Em Timor Leste o dia está prestes a terminar. Há 35 anos, a 7 de dezembro de 1975, por esta hora já havia milhares de cadáveres pelo país. Cadáveres de timorenses. Filhos da Pátria que procuraram resistir à ocupação indonésia. Outros, filhos da Pátria, que sem esboçarem a mínima resistência foram igualmente assassinados.
As ruas de Dili estavam pejadas de cadáveres remetidos ao silêncio pelo ocupante assassino indonésio. Timor inteiro ficou em silêncio, nem as dores de sofrimento dos imensos feridos – muitos deles que viriam a sucumbir nos dias imediatamente a seguir a terem sido vítimas dos indonésios. Nada se ouvia, nem as dores, nem o medo, nem a fome, nem os choros. O silêncio só era interrompido pelas viaturas dos ocupantes, pelos estrondos das suas armas, dos seus passos, das suas vozes em perseguição do extermínio de todos nós. Logo nas quatro primeiras semanas mais de 10 mil timorenses pereceram às mãos das sanguinárias forças armadas indonésias. E hoje o que se recorda?
Na comemoração da efeméride nada se recorda sobre a verdadeira realidade dos acontecimentos. Os assassinos, militares ou civis indonésios ao serviço da secreta, continuam a gozar da impunidade que o mundo e os dirigentes timorenses consideram merecer. Actualmente todos comem à mesma mesa, riem das mesmas graças, trocam cheques dos mesmo bancos, cumprimentam-se e abraçam-se sobre terrenos onde estão os ossos das vitimas misturadas nas valas comuns. Muitas dessas vítimas donos de corpos jovens, também velhos ou crianças, alguns enterrados vivos. Talvez por isso Ramos Horta, Xanana Gusmão e muitos outros, tenham vergonha de comemorar como devem a efeméride. Conscientes dos seus conluios e das suas traições.
Timorense que se respeite e se preze jamais esquecerá as quase 300 mil vítimas dos cerca de 25 anos de ocupação e de assassinatos impunes. Impunes por vontade de Ramos Horta e de muitos outros traidores que se alaparam nos poderes da Nação timorense distribuindo fome e miséria ao povo que acreditou neles sem que o devesse fazer. Beneficiando imerecidamente de boa vida sobre os cadáveres dos nossos familiares, dos seus próprios familiares.
Resta-nos jamais esquecer as vítimas… Nem os traidores.
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