Sandra Henriques - RTP
António Pedro Vasconcelos, um dos responsáveis pelo manifesto contra a privatização da RTP, pede a intervenção do Presidente da República, Cavaco Silva, para travar o que considera ser “o maior atentado à soberania nacional desde o 25 de abril”.
Em declarações à Antena1, António Pedro Vasconcelos afirma que é altura de o chefe de Estado tomar posição sobre uma situação “gravíssima” e “inédita” na Europa. O realizador refere que a única experiência parecida que se conhece é na Nova Zelândia. “É uma coisa que nem a ‘troika’ pediu. Nem sequer pediu a privatização da RTP2”, frisa.
Esta reação surge depois de o economista e consultor do governo para as privatizações António Borges ter admitido que a RTP1 poderá ser concessionada a investidores privados e que a RTP2 poderá ser encerrada.
Em entrevista à TVI na noite passada, António Borges afirmou que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados é um cenário “muito atraente”, embora tenha garantido que nada está ainda decidido sobre o futuro da empresa. O semanário Sol garante que a decisão está tomada.
Esta reação surge depois de o economista e consultor do governo para as privatizações António Borges ter admitido que a RTP1 poderá ser concessionada a investidores privados e que a RTP2 poderá ser encerrada.
Em entrevista à TVI na noite passada, António Borges afirmou que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados é um cenário “muito atraente”, embora tenha garantido que nada está ainda decidido sobre o futuro da empresa. O semanário Sol garante que a decisão está tomada.
Ribeiro e Castro considera “completamente disparatada” a possibilidade de a RTP ser concessionada a privados, afirmando que “governar não é propriamente uma universidade de verão”. Esta é a terceira voz do CDS-PP a discordar deste cenário. O deputado João Almeida foi o primeiro a dizer que “qualquer solução para a RTP deve ser discutida de uma forma serena e deve ser apresentada por quem tem responsabilidade para apresentar essa solução”. O deputado Raul Almeida também já criticou a “ligeireza” com que António Borges se referiu aos despedimentos de trabalhadores da empresa.
Sem comentários:
Enviar um comentário