quarta-feira, 19 de setembro de 2012

África do Sul: País é uma "democracia estável" e continua a ser destino para investimentos

 

i online - Lusa
 
O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, afirmou hoje que os investidores podem continuar a apostar no país, uma vez que a situação em Marikana (noroeste) está controlada e a África do Sul é uma democracia estável.
 
“Vemos o incidente em Marikana como infeliz”, afirmou o Presidente sul-africano, em resposta a uma questão colocada durante a conferência de imprensa realizada no final da V cimeira União Europeia-África do Sul, que decorreu em Bruxelas.
 
Jacob Zuma disse que se tratou de uma situação imprevista, mas sob controlo.
 
“Continuamos a ser um país democrático, temos a situação controlada e penso que a África do Sul continua um destino para o investimento”, afirmou.
 
Zuma sublinhou ainda que o país é uma “democracia estável”.
 
Desde a madrugada de sábado que um forte contingente policial, reforçado com efetivos das forças armadas, leva a cabo uma "operação de estabilização" de Marikana, efetuando buscas a estalagens coletivas e residências particulares dos grevistas e confiscando grandes quantidades de catanas, paus, lanças com pontas de aço e outras armas consideradas tradicionais que os mineiros transportam desde o início da greve.
 
Na segunda-feira, Jacob Zuma defendeu a intervenção policial destinada a "estabilizar a situação" em Marikana e alertou para os danos económicos provocados pelas greves.
 
Na altura, o Presidente sul-africano atacou aqueles que compararam as operações policiais na zona das minas de platina, no noroeste do país, às medidas tomadas pelo regime do "apartheid", e classificou-os como "irresponsáveis e oportunistas".
 
O chefe do Estado garantiu ainda que as operações policiais em curso na zona do noroeste, onde várias minas foram encerradas por greves ilegais, não se destinam a retirar direitos cívicos aos mineiros e residentes, mas a impedir violência e incitamentos à violência.
 

1 comentário:

Anónimo disse...


PARA "INGLÊS VER"!!!

Esta conversa é para "inglês ver", pois o que é certo é que foi preciso chegar ao radicalismo e ao sangue para que "salários históricos" e inadmissíveis condições de vida, que subsistem desde o tempo do "apartheid", fossem finalmente revistos!

Martinho Júnior (ver "O vulcão sul africano").

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