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Nunca será demais contestar as medidas anunciadas pelo grande mentiroso que é Passos Coelho, nefasto PM de Portugal. É isso que interpretamos da proposta de manifestação cujo cartaz reproduzimos acima. Desde que pacíficas nunca serão demais as manifestações, as contestações, a decisões antidemocráticas e injustas de uma elite que se alapou em Belém na Presidência da República, e em São Bento, na sede do governo que trai milhões de portugueses e a pelo menos um terço condena-os à fome, ao trabalho esclavagista, ao absoluto desrespeito pelos Direitos Humanos e à Constituição da República Portuguesa.
Desde que pacífica mas ativa estamos com esta manifestação contestatária dos atos de autêntica vingança de uma geração parasita que se agrupou em alcateia nas Juventudes do CDS e do PSD e que agora estão a "matar" de vez os ideais e a democracia efetiva de Abril, conquistados em 1974.
A geração de Abril, que protagonizou o derrube do salazarismo fascista tem a responsabilidade e o dever de defender essas conquistas, justas, democráticas, que trouxeram a liberdade aos portugueses. Juntando-se aos mais jovens. Velhos são os trapos. O apelo à intervenção ativa desses ex-militares, desses patriotas que ao longo de 50 anos lutaram contra as injustiças, contra as ditaduras, sobe de premência e de tom em cada novo anúncio de injustiças e repressões proferidas pelos governantes e muito especialmente por Pedro Passos Coelho - mais um parasita formado na juventude laranja que tem vindo a desrespeitar e a violar a Democracia, a Constituição, a Equidade nela consagrada. Por cúmplice, não nos iludamos, tem, em Belém, Cavaco Silva, na qualidade de presidente da República. Uma figura não menos sinistra em quem os portugueses minimamente votaram mas que, mesmo assim, conseguiu alcandorar-se no segundo mandato da sua triste presidência de negritude. Foi ele que assinou de cruz a inconstitucionalidade que só muito depois o Tribunal Constitucional declarou ilegal por reparo de outras entidades. Foi Cavaco que jurou na cerimónia de posse "respeitar e fazer respeitar a Constituição da República". E fê-lo? Quem garante que agora, no próximo Orçamento de Estado, o vai fazer?
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