Dinheiro Vivo
Os trabalhadores em Portugal com menores rendimentos têm um problema adicional. Apesar do Governo prever um cheque fiscal para os compensar da subida de 11% para 18% da Taxa Social Única (TSU), esse cheque só deverá ser pago uma vez por ano, na data de acerto de IRS. Na prática, alguém que receba o salário mínimo (485 euros) perde 34 por mês - passando a pagar 87,3 -, recebendo mais tarde o valor acumulado.
Passos Coelho garantiu que a intenção do Governo é "proteger os trabalhadores com menores rendimentos, tanto do setor público como do setor privado", através de uma proteção que "deverá adquirir a forma de um crédito fiscal" por via do qual os trabalhadores de mais baixos rendimentos vejam diminuir o valor do imposto a pagar ou, nada tendo a pagar, possam receber o mesmo valor da compensação respetiva". Neste último caso (o salário mínimo não paga IRS), este acerto, garantiu o primeiro-ministro, "será feito em sede de IRS". Para as empresas continua a haver um incentivo para a contratação destes trabalhadores, já que a exemplo dos outros escalões de rendimento, também haverá aqui um corte de 5,75 pontos percentuais na TSU) paga pelo empregador.
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