Ana Laranjeiro – Jornalde Negócios
António José Seguro garantiu esta quinta-feira que "tudo fará" para impedir a entrada em vigor das alterações à Taxa Social Única (TSU) e, caso seja necessário, apresenta uma moção de censura ao Governo.
O secretário-geral do PS diz que ou o Governo recua em relação à Taxa Social Única ou “o PS tomará todas as iniciativas constitucionais à sua disposição para impedir a sua entrada em vigor”. E “se para tal for necessário e em nome da indignação e deste gritante injustiça (…) o PS apresentará uma moção de censura ao Governo”.
António José Seguro garantiu esta quinta-feira que “ tudo fará” para impedir a entrada em vigor das alterações à Taxa Social Única (TSU) e, caso seja necessário, apresenta uma moção de censura ao Governo. “Quero ser muito claro quanto à TSU: tudo faremos para impedir para que o Governo retire dinheiro aos trabalhadores para dar às empresas. O aumento da TSU aos trabalhadores (…) retira mais que um salário por ano. É uma decisão que nos indigna profundamente”, afirmou Seguro numa declaração ao País.
A alteração à TSU “não é uma medida qualquer. A sua natureza quebra o contrato social que está para além de qualquer Orçamento do Estado”. “Há uma linha que separa a austeridade da imoralidade e essa linha foi ultrapassada. Ou primeiro-ministro recua e retira a proposta ou o PS tomará todas as iniciativas constitucionais à sua disposição para impedir a sua entrada em vigor. Se para tal for necessário e em nome da indignação e desta gritante injustiça (…) o PS apresentará uma Moção de Censura ao actual Governo”, garantiu o líder do PS.
O secretário-geral aproveitou a oportunidade para dizer a Passos Coelho que está “nas mãos” do primeiro-ministro evitar que o País adopte o que Seguro considera ser “uma medida indigna”e de “insensibilidade em relação às pessoas”. “Sinto bem a indignação dos portugueses e a ausência de uma perspectiva de futuro. E compreensível perante a incompetência e experimentalismo do primeiro-ministro que governa sem rumo e distante dos portugueses”, acrescentou.
Neste sentido, o PS garante que “há outro caminho”. “Difícil, exigente que concilia o rigor orçamental com o crescimento”, frisou.
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