TSF, com foto
Passos Coelho, na RTP, insistiu que o aumento da taxa social única é «necessária» e «importante» para evitar que Portugal não tenha de pedir nova ajuda internacional. Com esta medida alguns preços vão baixar.
O primeiro-ministro apenas aceita, como prometeu na altura da apresentação, «modelar» a medida para proteger quem ganha menos, com a ajuda dos parceiros sociais.
Passos Coelho defendeu que a medida «permitirá discriminar positivamente os trabalhadores com salários mais baixos», recusando, perante a insistência dos jornalistas, que se trate de uma iniciativa «radical». Trará, isso sim, «maior competitividade às empresas».
Sem uma medida como esta, o desemprego no próximo ano atingiria os 17%, disse Passos Coelho.
O primeiro-ministro argumentou ainda que a subida da TSU fará com que os preços baixem. Citou o exemplo das empresas públicas (CTT, transportes) e das empresas reguladas.
«Teremos o cuidado de garantir que os ordenados mais baixos não são afetados», disse Passos Coelho, reforçando a intenção de negociar os termos concretos com os parceiros sociais.
«Esta medida [aumento da TSU] não foi preparada sem que o dr. Paulo Portas estivesse envolvido na sua preparação», disse o primeiro-ministro, manifestando-se tranquilo com aquela que será a posição do ministro dos Negócios Estrangeiros.
E sobre o apoio dos deputados do PSD e do CDS ao OE, Passos Coelho disse que «se não votarem será uma tragédia. Nem quero pensar» nesse cenário.
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