Timor-Leste: Hillary Clinton em visita "histórica" ao país - MNE José Luís Guterres

 

JCS - Lusa

 

Díli, 05 set (Lusa) - A visita da Secretária de Estado norte-americana na quinta-feira a Timor-Leste "é histórica" e o Governo espera que traga mais investimento dos EUA, disse à agência Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, José Luís Guterres.

 

"É a primeira vez que um Secretário de Estado norte-americano nos vem visitar e é uma visita histórica para nós", afirmou o governante, ao salientar que Timor-Leste "precisa de mais investimento das empresas norte-americanas".

 

No que toca às relações políticas entre ambos os países, José Luis Guterres disse que estas são "excelentes" e que o Governo timorense promete "fazer o máximo" para que a situação se "reforce ainda mais".

 

Timor-Leste não esquece o apoio norte-americano aquando do processo de independência e José Luis Guterres salienta também a contribuição anual dos Estados Unidos, em cerca de 20 milhões de dólares, para o desenvolvimento do país.

 

Para o ministro, o "reforço da amizade" com os Estados Unidos, assim como com blocos como a União Europeia, "é benéfico para Timor-Leste" e para os objetivos comuns dos países democráticos e que defendem os Direitos Humanos.

 

"É uma visita breve, mas para Timor-leste é visita histórica e esperamos que traga mais apoio para o nosso povo", concluiu.

 

De acordo com fonte oficial contactada pela agência Lusa, Hillary Clinton chega a Timor-Leste ainda durante a manhã de quinta-feira e tem encontros agendados com o Governo timorense liderado por Xanana Gusmão e com o novo Presidente , Taur Matan Ruak.

 

Rodeada de grande secretismo, não só em termos de agenda, que inclui ainda encontros com Organizações Não Governamentais, como da hora de chegada e partida do país, a visita da secretária de Estado norte-americana obriga a medidas de segurança suplementares e até a uma acreditação especial junto das autoridades oficiais para aceder ao Palácio do Governo, onde está prevista uma declaração conjunta de Xanana Gusmão e Hillary Clinton.