quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Angola: MINAS CONTINUAM A MATAR, AUXILIARES DA PRESIDÊNCIA ALTERADOS

 


Quatro mortos em explosão de mina antipessoal na província angolana da Huíla
 
03 de Outubro de 2012, 10:17
 
Luanda, 03 out (Lusa) - A explosão de uma mina antipessoal resultou na morte de quatro pessoas, no sábado, na comuna do Mulondo, a cerca de 105 quilómetros do município da Matala, província da Huíla, noticiou hoje a Angop.
 
A informação foi prestada pelo chefe adjunto da repartição de engenharia de desminagem da VI divisão de infantaria motorizada, major Daniel Afonso.
 
Segundo aquele oficial, o incidente ocorreu quando um grupo de jovens, com idades entre os 13 e 24 anos, se encontrava a pescar na margem esquerda do rio Cunene, a 11 quilómetros da sede da comuna do Mulondo.
 
"Os jovens estavam a pescar e um deles acionou uma mina, que acabou matando os outros três companheiros, cujas idades vão dos 13 aos 24 anos", referiu.
 
Daniel Afonso salientou que, tendo em conta as lesões provocadas às vítimas, se presume que a mina antipessoal estava reforçada com outros explosivos de fragmentação.
 
Há dez anos que não se registava este tipo de incidentes na região, que se considerava livre de minas.
 
De acordo com o major Daniel Afonso, a repartição que chefia vai solicitar nova intervenção de desminagem na referida área.
 
Em 2011, a deflagração de minas matou 34 pessoas e feriu 43 em Angola e nesse mesmo período foram detetadas, neutralizadas, removidas e destruídas cerca de 440.000 minas antipessoais e 24.000 minas antitanque, segundo dados da Comissão Executiva de Desminagem.
 
Angola chegou a ocupar lugares cimeiros na lista de países mais minados do mundo, resultado de mais de três décadas de conflito armado, com vários intervenientes das guerras colonial e civil.
 
NME // VM.
 
Conselho de Ministros angolano aprova alterações à estrutura dos órgãos auxiliares da Presidência
 
03 de Outubro de 2012, 14:52
 
Luanda, 03 out (Lusa) - O Conselho de Ministros de Angola aprovou hoje em Luanda, na sua primeira sessão ordinária, vários diplomas relativos à estrutura orgânica dos chamados Órgãos Auxiliares do Presidente da República, segundo comunicado enviado à Lusa.
 
Estão abrangidos os 35 ministros, incluindo dois ministros de Estado, os responsáveis dos serviços de informações, internos e externos e os 18 governos provinciais.
 
O comunicado, salienta que foram aprovados decretos legislativos presidenciais que visam adequar a estrutura e o funcionamento daqueles órgãos à nova composição do executivo, "garantindo-se assim a continuidade do trabalho e a eficácia da ação da Administração Pública".
 
O texto acrescenta que foi ainda aprovado um memorando que identifica as "principais linhas de ação e as orientações gerais" para a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento para o período 2013-2017 e do Orçamento Geral do Estado para o ano de 2013.
 
O atual executivo angolano, empossado na segunda-feira por José Eduardo dos Santos, resulta das eleições gerais de 31 de agosto, confortavelmente ganhas pelo MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975.
 
O Presidente angolano empossou hoje de manhã, antes da reunião do Conselho de Ministros, os 18 governadores provinciais, de que se regista a manutenção de Bento Francisco Bento à frente de Luanda e a nomeação de Higino Carneiro, antigo ministro das Obras Públicas e ex-governador do Cuanza Sul, para liderar o Governo Provincial do Cuando Cubango.
 
EL //JMR.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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