Captura de Ntchama, exibido em Bissau |
A imprensa da
Guiné-Bissau foi hoje por duas vezes chamada ao Estado Maior General das Forças
Armadas para ouvir declarações de Pansau N´Tchamá, acusado de liderar um ataque
a um quartel, mas a iniciativa foi anulada.
A Guiné-Bissau vive
novamente dias de instabilidade desde o passado dia 21, quando um comando,
alegadamente liderado pelo capitão Pansau N`Tchamá, atacou o quartel dos
para-comandos. No ataque morreram seis pessoas
O capitão foi
capturado uma semana depois e encontra-se detido em Bissau.
Na segunda-feira os
jornalistas chegaram a ser convocados para ouvir declarações de Pansau N´Tchamá
mas o encontro foi anulado. Hoje voltaram a ser chamados por duas vezes e das
duas vezes foram anuladas as declarações.
Daba Na Walna,
porta-voz das Forças Armadas, explicou aos jornalistas que havia de facto
vontade de alguns militares de colocar o capitão perante as câmaras e
microfones, nomeadamente dos que participaram na busca e captura de Pansau.
No entanto,
acrescentou, o Estado Maior entendeu que Pansau N´Tchamá não pode ser julgado
"na praça pública" mas nas instâncias corretas, que é na justiça.
Pansau será julgado
num tribunal militar, porque os crimes de que é acusado se deram num quartel
militar, de acordo com Daba na Walna, que no entanto não adiantou datas.
Daba Na Walna disse
que os jornalistas terão acesso a todas as informações quando for realizado o
julgamento de Pansau N´Tchamá.
*Título alterado por PG
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