Norte-coreano
detido no Aeroporto de Maputo na posse de milhares de dólares e marfim
12 de Outubro de
2012, 09:02
Maputo, 12 out
(Lusa) - Um cidadão norte-coreano foi detido, na quinta-feira, no Aeroporto
Internacional de Maputo, na posse de 130 dentes de marfim e 133 mil dólares
(103 mil euros) com destino ao seu país, refere um comunicado das Alfândegas de
Moçambique.
Segundo a nota de
imprensa enviada à Lusa, Yong Ki foi abordado por uma equipa das alfândegas na
sala de espera do aeroporto na posse de sacos plásticos em que escondia o
marfim e a soma apreendida numa mala, em notas de dólares norte-americanos.
O marfim confiscado
é avaliado em 27,7 mil euros e equivale a 65 elefantes abatidos, uma vez que
cada um destes paquidermes tem dois dentes de marfim.
O abate de
elefantes em Moçambique é proibido, à exceção dos elefantes considerados
"problemáticos", por invadirem comunidades e colocarem em risco a
vida de pessoas e bens, no âmbito da Convenção sobre o Comércio Internacional
de Espécies Ameaçadas (CITES), que o país ratificou.
Por ter sido
apanhado na posse de 103 mil euros, o norte-coreano deverá responder pelo crime
de tráfico de moeda, pois a legislação moçambicana sobre a matéria autoriza
apenas a saída de até 10 mil dólares (7,7 mil euros) para despesas correntes.
PMA // VM.
Norte de Moçambique
vai ficar sem luz de dia no domingo
12 de Outubro de
2012, 10:56
Maputo, 12 out
(Lusa) - O norte de Moçambique vai ficar sem energia durante todo o período de
dia de domingo e o centro vai sofrer restrições no acesso à luz, devido a
trabalhos de manutenção preventiva, informou hoje a Eletricidade de Moçambique.
Um comunicado de
imprensa da Eletricidade de Moçambique (EDM) refere que as províncias de
Nampula, Cabo Delgado e Niassa, no norte do país, Zambézia, centro, ficarão
totalmente privadas de energia elétrica no dia 14 de outubro de 2012, domingo,
das 05.00 horas às 18.00 horas".
As províncias de
Manica e Sofala terão apenas algumas restrições, acrescenta a nota de imprensa.
"A interrupção
no fornecimento de luz às duas regiões deve-se aos trabalhos de manutenção
preventiva de grande dimensão, com vista ao melhoramento da qualidade do
sistema combinado de Produção e Transporte de energia elétrica", refere
ainda EDM.
PMA // HB
Presidência da CPLP
destaca importância do Centro de Análises Estratégicas
12 de Outubro de
2012, 11:37
Maputo, 12 out
(Lusa) - A presidência moçambicana da Comunidade de Países de Língua Portuguesa
destacou hoje a importância do Centro de Análises Estratégicas (CEA) na
definição de modelos de segurança para a organização face "ao caráter
transnacional das ameaças".
Falando na
cerimónia de tomada posse do novo diretor do CEA, o português Francisco
Azevedo, o ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyusi, sustentou uma
cooperação efetiva da CPLP baseada no valor e conceito de segurança.
"O CEA é uma
ferramenta estratégica para potencial a cooperação no âmbito da defesa e
segurança", pelo que, "Moçambique, na qualidade de presidente da
CPLP, tudo fará para direcionar os esforços que todos países desenvolvem ou
podem fazer mais para garantir maior tranquilidade e um convívio são das
populações dos nossos países", disse Filipe Nyusi.
O novo diretor do
CEA da CPLP, o português Francisco Azevedo, substituiu no cargo o brigadeiro
moçambicano Domingos Salazar Manuel, que dirigiu o órgão de coordenação de
atividades de pesquisas militares da CPLP desde a sua criação, em 2002.
O ministro
moçambicano da Defesa apelou à nova direção do CEA da CPLP para se tornar
também "um espaço de investigação académica, política, económica cultura e
militarmente estratégico, onde os desafios de atualidade serão analisados e
processada toda a informação da paz e democracia" nos países lusófonos e
no mundo.
Em declarações aos
jornalistas, Francisco Azevedo assegurou que continuará com os trabalhos de
coordenação das atividades de pesquisa e definição de estratégias militares, em
parceira com os núcleos nacionais dos estados membros da CPLP.
Por seu turno, Domingos
Salazar Manuel lembrou "a grande dificuldade financeira" vivida pelo
CEA, um problema que, disse, "afetou de uma forma negativa o funcionamento
da instituição" durante os dez anos em que dirigiu a instituição.
MMT // HB
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
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