Público - Lusa
Ex-presidente
criticou local das comemorações do 5 de Outubro
Mário Soares disse
nesta sexta-feira em Alenquer que não esteve presente nas comemorações do 5 de
Outubro porque as cerimónias foram fechadas ao público. “Quem tem medo compra
um cão”, disse o ex-presidente da República.
“Resolvi não estar
presente nessa cerimónia se o povo não está presente”, disse Mário Soares. O
histórico socialista falava durante o discurso do jantar do PS do 5 de Outubro,
em Alenquer, que junta dois mil militantes.
À entrada, o histórico socialista afirmou aos jornalistas que “foi lamentável” a mudança do local das comemorações.
“Nem no 5 de Outubro de 1910” isso aconteceu. “O povo foi e festejou a vitória. Não se pode excluir o povo”, sublinhou.
Em alusão à decisão de alterar o local das cerimónias, Soares referiu: “Quem tem medo, compra um cão”.
À entrada, o histórico socialista afirmou aos jornalistas que “foi lamentável” a mudança do local das comemorações.
“Nem no 5 de Outubro de 1910” isso aconteceu. “O povo foi e festejou a vitória. Não se pode excluir o povo”, sublinhou.
Em alusão à decisão de alterar o local das cerimónias, Soares referiu: “Quem tem medo, compra um cão”.
Vasco Lourenço
defende que o país vive em ditadura
São José Almeida,
Rita Brandão Guerra – Público
Congresso
Democrático das Alternativas
Vasco Lourenço,
presidente da Associação 25 de Abril, defendeu neste feriado do 5 de Outubro
que o país “vai correr” com o actual Governo e que a democracia está
“moribunda”.
“A democracia
portuguesa está doente, diria mesmo moribunda, contaminada pela corrupção. É
hoje uma ditadura mascarada de democracia”, disse Vasco Lourenço na sessão de
abertura do Congresso Democrático das Alternativas, na Aula Magna, em Lisboa.
Logo no início da intervenção, o militar de Abril lamentou que a Constituição da República esteja “fechada num baú, escondida numa cave esconsa” e considerou que os cidadãos são chamados ao debate no momento que o país enfrenta.
Segundo Vasco Lourenço, os agentes políticos retiraram a “esperança” ao povo português e contaminaram a democracia pela corrupção e pelos interesses económicos e financeiros. Sem “varinhas mágicas” para resolver os problemas do país, mas exigindo uma regeneração do sistema político, Lourenço defendeu ainda que a Europa tem de ser capaz de refundar um projecto solidário e democrático.
Elogiou as manifestações populares do mês de Setembro e foi peremptório na conclusão: “Tem de haver alternativa”.
Na abertura, o sociólogo e dirigente do BE, José Soeiro, criticou o facto de na comemoração do 5 de Outubro a bandeira nacional ter sido hasteada ao contrário. “O Presidente da República hasteou a bandeira nacional ao contrário, não deixa de ser simbólico”, disse, acrescentando que na sala se encontravam os republicanos que não aceitam uma “República de pernas para o ar”.
Soeiro sustentou que a política do Governo português não é “uma aplicação com exagero” do Memorando, mas sim que ela “é o memorando”, ela é o “empobrecimento” e a “destruição da democracia”. E fez questão de homenagear Miguel Portas, dirigente do BE falecido a 24 de Abril, lembrando que ele foi um dos principais impulsionadores desta iniciativa.
O Congresso Democrático das Alternativas decorre hoje na Aula Magna sob o lema “Resgatar Portugal para um Futuro Decente” e junta personalidades de vários partidos políticos, movimentos sociais e cidadãos sem partido.
Na cerimónia em que falou a economista Manuela Silva e o jurista Jorge Leite, Pedro Delgado Alves, líder da JS, disse que a “República está em perigo”. E que só há democracia quando há "direitos para todos".
Logo no início da intervenção, o militar de Abril lamentou que a Constituição da República esteja “fechada num baú, escondida numa cave esconsa” e considerou que os cidadãos são chamados ao debate no momento que o país enfrenta.
Segundo Vasco Lourenço, os agentes políticos retiraram a “esperança” ao povo português e contaminaram a democracia pela corrupção e pelos interesses económicos e financeiros. Sem “varinhas mágicas” para resolver os problemas do país, mas exigindo uma regeneração do sistema político, Lourenço defendeu ainda que a Europa tem de ser capaz de refundar um projecto solidário e democrático.
Elogiou as manifestações populares do mês de Setembro e foi peremptório na conclusão: “Tem de haver alternativa”.
Na abertura, o sociólogo e dirigente do BE, José Soeiro, criticou o facto de na comemoração do 5 de Outubro a bandeira nacional ter sido hasteada ao contrário. “O Presidente da República hasteou a bandeira nacional ao contrário, não deixa de ser simbólico”, disse, acrescentando que na sala se encontravam os republicanos que não aceitam uma “República de pernas para o ar”.
Soeiro sustentou que a política do Governo português não é “uma aplicação com exagero” do Memorando, mas sim que ela “é o memorando”, ela é o “empobrecimento” e a “destruição da democracia”. E fez questão de homenagear Miguel Portas, dirigente do BE falecido a 24 de Abril, lembrando que ele foi um dos principais impulsionadores desta iniciativa.
O Congresso Democrático das Alternativas decorre hoje na Aula Magna sob o lema “Resgatar Portugal para um Futuro Decente” e junta personalidades de vários partidos políticos, movimentos sociais e cidadãos sem partido.
Na cerimónia em que falou a economista Manuela Silva e o jurista Jorge Leite, Pedro Delgado Alves, líder da JS, disse que a “República está em perigo”. E que só há democracia quando há "direitos para todos".
Sem comentários:
Enviar um comentário