Associações do
sector encontram-se hoje para definir formas de luta que tornem visível o mal
estar entre os militares.
A Associação dos
Oficiais das Forças Armadas admite que os militares estão revoltados com as
medidas de austeridade que atingem o sector.
"Isto é uma
afronta aos militares, isto já está a ultrapassar os limites em relação a todos
e, no caso concreto dos militares, de uma forma que nos deixa em polvorosa e
revoltados", afirmou Pereira Cracel, presidente da associação, em
declarações à TSF.
Opinião semelhante
tem a associação de sargentos, que espera por isso que a participação seja
forte na reunião desta quarta-feira
"Acredito que
umas largas centenas de militares ali estarão e com certeza que responderão não
apenas a esta, mas a outras iniciativas que tenhamos eventualmente de tomar em
mãos", afirmou o líder desta associação, citado pela rádio.
Sem querer adiantar
que iniciativas serão tomadas, Lima Coelho explicou que se está a
"ponderar e a discutir entre as várias associações" eventuais acções
que demonstrem "o mal estar no seio dos profissionais militares".
As Associações
dizem que entre 18% a 20% dos militares têm o seu salário penhorado por
compromissos que tinham assumido e que, devido aos cortes salariais, deixaram
de poder pagar.
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