Deu prioridade a
nomeação de empregados domésticos
Lisboa - Está a ser
encarado como “imprudente” a prioridade que a nova ministra dos Assuntos
parlamentares, Rosa Luís Micolo, teve em assinar despachos ministeriais que
culminaram com nomeações de empregados domésticos para a sua residência.
Por despacho
ministerial n.º 2483/2012, a governante nomeou a cidadã Ana Paula Gamboa
Machado para exercer as funções de lavadeira na sua residência", conforme
lê-se no documento que o Club-K teve acesso. Na mesma senda indicou Maria
Cordeiro Fernandes Sebastião (Despacho n.º 2484/2012) como sua cozinheira
residencial.
A sucessora de
Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, nomeou ainda Pedro Bulica (Despacho n.º
2481/2012) para exercer as funções de empregado doméstico para a sua
residência, tal com Beatriz Pascoal Pacheco (Despacho n.º 2485/2012) para as
“funções de empregada doméstica".
Já o cidadão
Salvador Gunza Ganga (Despacho n.º 2482/2012) para exercer as “funções de
motorista de ligeiros de 2.ª classe para a sua residência.
Os governantes
angolanos, em conformidade com o "Estatuto Remuneratório" dos
titulares de cargos políticos tem direito a empregados domésticos pagos pelo
Estado. O mesmo acontece com os deputados da Assembleia Nacional e responsáveis
dos tribunais que têm o direito do chamado “subsídio doméstico” para motorista,
empregado de limpeza e uma lavadeira.
Nas semanas que
seguiram a tomada de posse dos deputados, o líder parlamentar da CASA-CE, André
Mendes de Carvalho “Miau”, insurgiu contra a prioridade que o MPLA estaria a
prestar a estas benesses pessoais. Para o reformado almirante era preferível
que os deputados tivessem direito a assistentes técnicos para os seus
respectivos trabalhos, ao invés do direito a empregados domésticos tendo em
conta que os grupos de trabalhos dos deputados, com realce aos dos partidos da
oposição, não têm direito a assessores.
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