A revista The
Economist afirmou nesta quinta-feira que se a presidente Dilma Rousseff quiser
ter um segundo mandato, terá que demitir o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
e trabalhar com outra equipe econômica.
Segundo a
publicação, dois anos atrás, quando Dilma foi eleita presidente do Brasil, a
economia do País estava crescendo e agora ela está tão paralisada que não está
conseguindo lutar para se recuperar.
Segundo a
publicação, apesar dos esforços "frenéticos" do governo para
estimular a economia, ela cresceu apenas 0,6% no trimestre, metade da previsão
do ministro Guido Mantega. A maioria dos analistas de mercado espera agora que
o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) seja inferior a 1,5% este ano e
não muito superior a 3% no próximo ano.
Conforme a revista,
os motores de crescimento do País na última década desapareceram e os preços
das exportações de commodities, embora ainda elevados, não são mais crescentes.
Os consumidores
estão usando mais de sua renda para pagar os empréstimos do que para comprar
carros e televisões e o desemprego em queda mostra que existem menos mãos
ociosas para trabalhar. A The economist afirma que o modelo usado pelo governo,
de ampliar o consumo, tem de vir de uma maior produtividade e investimento.
Além disso, a revista sugere que o governo mexa com o "custo Brasil",
considerado uma combinação de burocracia, impostos pesados, crédito caro, além
da moeda muito valorizada que torna o País muito caro para fazer negócios.
A publicação
reforça que o Banco Central (BC) não deveria insistir em corte de juros, mas em
reduzir esse custo Brasil e demitir Mantega, que perdeu a confiança dos
consumidores após uma série de previsões otimistas.
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