Angola Press
Díli - O Presidente
de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, disse hoje que os timorenses precisam de
continuar a trabalhar para desenvolver o país e todos beneficiarem do exercício
dos Direitos Humanos.
Taur Matan Ruak falava no parlamento nacional timorense, onde hoje anunciou os vencedores do Prémio Direitos Humanos Sérgio Vieira de Mello, instituídos pela Presidência há cinco anos, para assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
"Temos de continuar a trabalhar para criar condições sociais e económicas suficientes para que os filhos e filhas de Timor beneficiem - todos - do exercício desses direitos consagrados no nosso sistema democrático", afirmou o Presidente timorense.
Para Taur Matan Ruak, o país tem ainda um "longo caminho a percorrer para garantir o pleno exercício dos Direitos Humanos", mas tem a vantagem de ser a "primeira nova democracia do século XXI".
"É uma vantagem, porque sem a liberdade e o Estado de Direito, não é possível garantir Direitos Humanos", disse, acrescentando que é preciso trabalhar.
"Todos os cidadãos têm de contribuir, com espírito de serviço, para dar mais segurança à comunidade, aumentar a prosperidades e alcançar mais bem-estar, como todos desejamos", referiu.
Sobre o Prémio dos Direitos Humanos Sérgio Vieira de Mello, Taur Matan Ruak disse que é uma "forma do Estado estimular e distinguir a aCtividade de quem (...) se notabiliza pela divulgação, promoção e defesa dos Direitos Humanos no país".
"Deste modo, comemoramos - de forma modesta, mas intensa - a vitória dos Direitos Humanos na nossa terra e a memória de um grande humanista e estadista de língua portuguesa que contribuiu, ele próprio, para a realização de Direitos Humanos em vários pontos do mundo, incluindo em Timor-Leste", recordou.
O brasileiro Sérgio Vieira de Mello foi morto em Agosto de 2003 no Iraque num atentado terrorista, depois de ter sido entre 1999 e 2002 responsável pela administração transitória da ONU em Timor-Leste.
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