FMI divulga hoje
avaliação de desempenho económico de Angola
29 de Janeiro de
2013, 05:36
Luanda, 29 jan
(Lusa) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresenta hoje em Luanda uma
avaliação do desempenho económico de Angola.
A avaliação foi
feita por uma missão do FMI, que começou a trabalhar no passado dia 16 na
capital angolana, reunindo com membros da Comissão Económica da Comissão
Permanente do Conselho de Ministros e teve ainda sessões de trabalho com
titulares, responsáveis e técnicos dos ministérios das Finanças, Planeamento,
Ordenamento do Território e do Banco Nacional de Angola.
À semelhança de
anteriores visitas, a missão do FMI encontrou-se ainda com entidades e
instituições do sistema financeiro e do setor empresarial privado e público.
A avaliação do
desempenho económico de Angola decorre do programa de ajuda do FMI, iniciado em
outubro de 2009, na sequência de um abalo das finanças públicas motivado pela
quebra das receitas petrolíferas.
Este programa de
ajuda chegou ao fim em março de 2012.
EL (PDF) //JMR.
Processo de
atualização da moeda nacional de Angola arranca em fevereiro com moedas
metálicas
29 de Janeiro de
2013, 14:08
Luanda, 29 jan
(Lusa) - O processo de atualização da moeda nacional angolana, kwanza, arranca
a 18 de fevereiro, com a entrada em circulação de moedas metálicas de cinquenta
cêntimos, um, cinco e dez kwanzas, anunciou hoje o Banco Nacional de Angola
(BNA).
O governador do
BNA, José de Lima Massano, dirigiu hoje em Luanda a cerimónia oficial de
lançamento da "nova família do Kwanza", em que estiveram presentes
membros do Governo e banqueiros.
A Assembleia
Nacional aprovou por maioria, em junho de 2012, a entrada em circulação de
novas notas de 5 mil (42 euros) e 10 mil kwanzas (84 euros), que se vão juntar
às já existentes com o valor facial de 2 mil, mil, 500, 200, 100, 50, 10 e
cinco kwanzas.
Com a atualização
do kwanza, deixam de existir o papel-moeda de 10 e cinco kwanzas, substituídos
por moedas metálicas.
O BNA justifica a
emissão de moedas metálicas, que há vários anos deixaram de circular no mercado
angolano por rejeição da população, com a preocupação de se manter
"relações comerciais mais justas".
"De facto,
tendo as moedas um baixo valor monetário, os comerciantes retalhistas ficarão
com maiores possibilidades e mais alternativas na definição do preço dos bens,
evitando o seu arredondamento para valores sempre mais elevados por ausência de
meios de pagamento de menor denominação", enfatizou.
Segundo José de
Lima Massano, depois das moedas metálicas, a 22 de março e ao longo do primeiro
semestre do ano em curso, entram em circulação progressivamente as novas notas,
incluindo a cédula de cinco mil kwanzas.
Durante a
apresentação, o governador do BNA não fez qualquer referência à entrada em
circulação da nota de 10 mil kwanzas, como tinha sido anunciado em 2012.
José de Lima
Massano referiu que para a preservação da estabilidade económica de Angola, a
introdução das novas notas e moedas metálicas, que decorrerá de forma faseada,
vai ter início com uma campanha de comunicação abrangente para o conhecimento
dos cidadãos.
"A atual
família do kwanza, que circula há mais de 14 anos, deixou de ter as suas
características alinhadas aos modernos padrões de segurança, pelo que, por
estas e outras razões, há muito se impunha a sua atualização",justificou o
governador.
O governador do BNA
realçou que, não se tratando de uma troca de moeda, as notas atuais
permanecerão em circulação e devem ser aceites nas transações comerciais e
financeiras, até que aquela instituição financeira comunique o fim do seu prazo
de validade.
As novas notas têm
características diferentes das atuais em termos de segurança, entre as quais se
destacam a textura em alto-relevo, a marca de água, o filete metálico, a
qualidade do papel.
José de Lima
Massano destacou igualmente o trabalho de investigação "exaustivo"
para a representação de valores culturais nas notas e moedas, representadas
pela riqueza hidrográfica de Angola e o seu mosaico cultural.
Além das duas
efígies ligeiramente sobrepostas em dois planos, do primeiro Presidente da
República, António Agostinho Neto, e do atual, José Eduardo dos Santos, as
notas contêm ilustrações de quedas de água de várias regiões do país, cestaria,
tapeçaria, cerâmica, esteira com provérbios, adereços, entre outras.
NME // MLL.
José Eduardo dos
Santos expressa "profundo sentimento de pesar" por mortes em
discoteca brasileira
29 de Janeiro de
2013, 14:38
Luanda, 29 jan
(Lusa) - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, enviou à sua homóloga
brasileira, Dilma Rousseff, uma mensagem em que expressou "profundo
sentimento de pesar" pelas mortes ocorridas domingo numa discoteca
brasileira, segundo uma nota de imprensa enviada hoje à Lusa.
Na mensagem, em
nome pessoal e do Governo angolano, José Eduardo dos Santos expressou ainda a sua
"solidariedade e apoio moral" pela "trágica morte de mais de 200
jovens no incêndio" registado na discoteca Kiss, em Santa Maria, no estado
brasileiro de Rio Grande do Sul.
Com data de 28 de
janeiro, a mensagem de José Eduardo dos Santos é extensiva ao Governo
brasileiro e às famílias enlutadas.
Devido ao incêndio,
que vitimou mais de 230 jovens, já foram feitas quatro detenções, na sequência
da emissão de mandados de prisão temporários emitidos pelas autoridades
brasileiras.
Em Angola não há
ainda qualquer referência ao inquérito ordenado pelo presidente José Eduardo
dos Santos devido ao acidente ocorrido no último dia de 2012, quando 16 pessoas
morreram em Luanda em consequência de asfixia e esmagamento provocada por
excesso de lotação numa cerimónia promovida pela Igreja Universal do Reino de
Deus (IURD).
EL // MLL.
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