terça-feira, 29 de janeiro de 2013

São Tomé e Príncipe: GREVE NO AR, AJUDA DA UE NA RECOLHA DO LIXO




Trabalhadores da segurança aérea são-tomense marcam paralisação para 06 de fevereiro

29 de Janeiro de 2013, 09:41

São Tomé, 29 jan (Lusa) - Os trabalhadores da Empresa Nacional de Segurança Aérea são-tomense (ENASA) marcaram para 06 de fevereiro uma paralisação de cinco dias para reivindicar o afastamento do atual conselho de administração da empresa.

Em carta remetida na segunda-feira ao ministro das Obras Públicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, Osvaldo Abreu, a que a Lusa teve acesso, os trabalhadores da ENASA dão ao governo um prazo de sete dias para despedir o presidente do conselho de administração, Leonel Cardoso, e a diretora financeira, Genoveva Costa.

O sindicato acusa estes responsáveis de má gestão, de incompetência e de mau relacionamento.

Os trabalhadores comprometem-se a realizar os serviços mínimos, que definem como sendo "os sobrevoos e serviços de emergência".

Em declarações hoje a jornalistas, o líder do sindicato dos trabalhadores da Empresa Nacional de Segurança Aérea afirmou que a decisão de paralisar os serviços caso não sejam atendidas essas reivindicações "é irreversível".

O sindicato exige também que seja feita uma auditoria às contas da ENASA.

"Como temos autonomia financeira, eles pegam no dinheiro e fazem aquilo que querem. Usam a seu belo prazer e ninguém diz nada", acusou o líder sindical da ENASA, Osvaldo Monte Verde.

A direção da ENASA disse à Lusa que o pré-aviso de greve remetido pelo sindicato ao Governo "não tem razão de ser" e rejeita as acusações dos trabalhadores.

Leonel Cardoso explicou que a contestação à sua gestão se deu porque "no mês de dezembro a empresa processou salários com uma duplicação", havendo "pessoas que receberam salários a mais".

"Isso foi detetado em janeiro e decidimos processar a sua devida correção. Os trabalhadores não aceitaram esta retificação e isto resultou num pré-aviso de greve", explicou o presidente do conselho de administração da empresa, sublinhando por isso que "não há, do nosso ponto de vista, motivos para greve".

MYB // MLL.

União Europeia financia projeto de recolha e tratamento de lixo em S. Tomé e Princípe

29 de Janeiro de 2013, 12:01

São Tomé 29 Jan (Lusa) - A União Europeia vai financiar em mais de 600 mil euros um projeto de tratamento de resíduos sólidos e urbanos no distrito de Água Grande, onde se situa a capital do arquipélago.

Água Grande é o distrito mais populoso do arquipélago, com mais de 45 mil habitantes, e onde são produzidas diariamente cerca de 19 toneladas de resíduos sólidos.

"Este projeto é financiado em 75 por cento pela União Europeia, cinco por cento pela UCCLA (União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas), 10% pelo Instituto Camões e outros 10 por cento pela Câmara Distrital de Água Grande", afirmou o presidente da câmara, Ekineyde Santos.

Garantir as condições de saúde e higiene à população e reduzir a quantidade de lixo que entra diariamente na central de compostagem são as metas do projeto de recolha e tratamento de lixo neste distrito.

Aquisição de meios rolantes e de contentores de 2000 litros, formação e apetrechamento da oficina camarária com equipamentos diversos destinados à recolha de lixo porta a porta fazem parte do pacote de financiamento de 600 mil euros.

MYB // MLL.

Sem comentários:

Mais lidas da semana