sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Macau: MAIS PORTUGUESES RESIDENTES PEDEM B.I. E AUMENTAM POUPANÇAS




Pedidos de residência de portugueses em Macau com valor mais elevado desde 1999

04 de Janeiro de 2013, 21:22

Macau, China, 04 jan (Lusa) - Uma média mensal de 20 portugueses requereu, ao longo do ano passado, o Bilhete de Identidade de Residente (BIR) de Macau, o valor mais elevado desde a transferência do exercício de soberania, em dezembro de 1999.

Dados facultados pela Direção dos Serviços de Identificação (DSI) à agência Lusa indicam que, no ano passado, um total de 245 cidadãos de nacionalidade portuguesa solicitou, pela primeira vez, a emissão do bilhete de identidade da Região Administrativa Especial.

Em 2011, foram 214 os pedidos entrados por cidadãos de nacionalidade portuguesa, contra os 164 contabilizados em 2010.

Do total de requerimentos submetidos, a maior fatia (205) visou a obtenção do título de residente não permanente, enquanto os restantes 40 a obtenção da residência permanente - concedido aos que nascem, habitam ou habitaram no território antes ou depois da transição, em 1999, durante sete anos consecutivos.

Até 03 de janeiro, 5.328 cidadãos de nacionalidade portuguesa eram portadores de BIR, de acordo com os dados facultados pela DSI.

Macau tem voltado a figurar como destino para muitos portugueses que procuram fugir à crise e partem em busca de oportunidades.

O ano mais fraco em termos de solicitações de residência por parte de nacionais foi em 2004, com o registo de 58 pedidos, dos quais apenas seis relativos a um primeiro pedido para concessão de residência não permanente.

Em Macau, de acordo com os dados do consulado português, estão inscritos cerca de 125.000 cidadãos nacionais, com uma larga maioria de pessoas de etnia chinesa.
Já a população macaense - de origem portuguesa e chinesa - deverá variar entre 10.000 a 15.000 enquanto os portugueses oriundos de Portugal não deverão ultrapassar 3.000 pessoas.

DM // VM.

Depósitos dos residentes de Macau com aumento anual de 22,6% em novembro

04 de Janeiro de 2013, 19:19

Macau, China, 04 jan (Lusa) - Os depósitos dos residentes de Macau aumentaram 22,6% em novembro face a igual período de 2011 e 2,8% relativamente ao mês anterior, atingindo os 362,7 mil milhões de patacas (34,8 mil milhões de euros), indicam dados oficiais hoje divulgados.

De acordo com estatísticas publicadas pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM), os depósitos denominados em patacas subiram 0,7%, os em dólares de Hong 1,3% e os denominados em outras divisas 10,1%.

Os depósitos de não residentes, por seu turno, atingiram em novembro a fasquia dos 131,2 mil milhões de patacas (12,6 mil milhões de euros), traduzindo um crescimento de 39,3% em termos anuais e uma subida de 5,8% face a outubro.

Já o setor público aumentou os seus depósitos - em 1,4% face a novembro de 2011 e em 4,2% face a outubro - para um total de 234,8 mil milhões de patacas (22,5 mil milhões de euros).

O montante depositado na AMCM em novembro correspondeu a 192,7 mil milhões de patacas (18,5 mil milhões de euros) - mais 5,2% em termos mensais e menos 6,2% em termos anuais -, enquanto as verbas depositadas na banca foram de 42,1 mil milhões de patacas (4 mil milhões de euros), refletindo um aumento de 61,4% face a novembro de 2011 e um ligeiro recuo (0,1%) relativamente ao mês anterior.

O total de depósitos da atividade bancária cresceu 3,3% em novembro, atingindo 536,1 mil milhões de patacas (51,5 mil milhões de euros) face ao mês anterior. A proporção da pataca e do dólar de Hong Kong nos depósitos correspondeu, respetivamente a 20,4% e 46,6%.

Já os empréstimos internos ao setor privado subiram 3,5% em termos mensais e 19,1% em termos anuais, alcançando 196 mil milhões de patacas (18,8 mil milhões de euros).

Do total, 59,8 mil milhões de patacas (5,7 mil milhões de euros) eram denominados em patacas, ao passo que 119,9 mil milhões (11,5 mil milhões de euros) em dólar de Hong Kong. As divisas tinham um peso respetivo de 30,5% e 61,2%.

Segundo a AMCM, os empréstimos ao exterior ascenderam 0,2% face a outubro e 39,9% comparativamente a novembro de 2011, cifrando-se em 212,5 mil milhões de patacas (20,4 mil milhões de euros).

DM // VM.

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