… para a
estabilidade da África Ocidental
JSD – SO - Lusa
Cidade da Praia, 26
jan (Lusa) - O presidente cabo-verdiano manifestou preocupação face à situação
na África Ocidental e apelou à mobilização dos esforços e meios por parte da
comunidade internacional para a estabilidade e integridade territorial.
Citado hoje pela
imprensa cabo-verdiana, Jorge Carlos Fonseca, que falava na cerimónia de
cumprimentos de Ano Novo dos embaixadores residentes no país, aludia à crise
político-militar na Guiné-Bissau e ao conflito no Mali, frisando que Cabo Verde
pretende, em 2013, dar maior visibilidade e dinamismo ao relacionamento
externo.
"Temos de
mobilizar mais vontades, imaginação e recursos para fazer face às eventuais
dificuldades. Contamos com a tradicional e decisiva contribuição dos países e
organizações que representam nesta saga de contribuir para um mundo de paz, e
para um Cabo Verde cada vez mais desenvolvido, solidário e inclusivo",
disse.
Jorge Carlos
Fonseca reconheceu que a contribuição de cidadãos dos países representados na
capital cabo-verdiana tem sido de "extraordinária riqueza para o
desenvolvimento" de Cabo Verde nas esferas económica, social e cultural,
adiantando que tem estado atendo às perspetivas de integração dos estrangeiros
no arquipélago.
O chefe de Estado
de Cabo Verde destacou os desafios existentes em 2013, sobretudo no domínio
económico, tendo apelado para que se deem provas de coragem para os enfrentar,
"sejam quais forem as previsões".
Para o decano do
corpo diplomático acreditado na Cidade da Praia, o embaixador cubano Narciso
Amador Socorro, Cabo Verde "goza de grande prestígio e reconhecimento
internacional", graças às conquistas em várias áreas e que têm que ver com
a boa governação, infraestruturação e melhoria de qualidade de vida da população.
"O povo
cabo-verdiano tem demonstrado qualidades ao longo de sua história, capacidade
de resistência, inteligência e vocação para paz, bem como a capacidade dos seus
dirigentes para contornar e superar os obstáculos e avançar na paz",
disse.
Segundo Narciso
Socorro, a "proeza" de Cabo Verde tem permitido ao país continuar a
"granjear o respeito e a admiração do mundo", constituindo uma
referência para outras nações.
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