sábado, 2 de fevereiro de 2013

Autoridades de transição da Guiné-Bissau fazem balanço de oito meses de governo




FP – MAG – Lusa, com foto

As autoridades de transição da Guiné-Bissau e as chefias militares reuniram-se hoje, em Bissau, para fazer um balanço do período de transição e debater o que pode ser corrigido nos próximos quatro meses.

Depois de seis horas de reunião, com todo o Governo de transição, o Presidente de transição Serifo Nhamadjo, o presidente da Assembleia Nacional, Sori Djaló, e o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, António Indjai, não foram divulgadas conclusões nem decisões.

De acordo com declarações do ministro da Defesa, Celestino de Carvalho, tratou-se apenas de uma reunião "para fazer um balanço, desde que o governo foi empossado", porque faltam quatro meses para se completar um ano e, nesses quatro meses, é possível ainda "fazer correções, no que depender da Guiné-Bissau".

"A parte do recenseamento e as eleições, a Guiné-Bissau não pode suportar o cargo sozinha; o resto, do que depender de nós, o Ministério que tem algo para fazer e não faz, é possível tomar medidas corretas e resolver o problema, antes do fim da meta dos 12 meses", disse.

As autoridades de transição, Presidente e Governo tomaram posse em maio do ano passado, no mês seguinte ao golpe de Estado que derrubou os governantes eleitos.

De acordo com o mandato, tinham um ano para preparar o país para eleições gerais (legislativas e presidenciais), que deviam ocorrer em abril deste ano, o que já não vai acontecer.

Não se sabe ainda em que data poderão ser marcadas as eleições, nem se as autoridades de transição terão o mandato prorrogado e, se sim, por quanto tempo.

De acordo com Celestino de Carvalho, essa questões, como a data das eleições, não foram debatidas, como não foi debatida qualquer remodelação do governo, um tema sobre o qual a imprensa guineense tem falado.

"Não fomos nós que determinamos um período de 12 meses [para a transição], não seremos nós a determinar outro período. Se todos entenderem que esse período deve de ser dilatado... se entenderem que deve ser de estritos 12 meses..., pelo menos eu estou à vontade, e acho que os colegas também estão à vontade", disse o ministro.

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