terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Moçambique: ARMAS NA LIXEIRA, PEDRAS PRECIOSAS APREENDIDAS, ROUBO NO MINISTÉRIO




Encontrado material bélico na maior lixeira da capital moçambicana

18 de Fevereiro de 2013, 14:14

Maputo, 18 fev (Lusa) - Pelo menos 259 munições foram encontradas na maior lixeira da capital moçambicana, no bairro de Hulene, por catadores de lixo, mas o material supostamente roubado de uma unidade militar já foi recolhido pela Polícia Municipal de Maputo.

As munições estavam em duas correntes de metralhadora, com 190 munições, e de arma de defesa antiaérea, 69 munições, refere a edição de hoje do Canal de Moçambique, editado em Maputo.

O porta-voz da Polícia Municipal de Maputo, Joshua Lai, garantiu que o material bélico "vai ser encaminhado ao Comando Geral da Polícia, para este, juntamente com especialistas do Estado-Maior General, avaliarem a perigosidade das munições".

MMT // VM.

Apreendidos 828 quilos de pedras preciosas no norte de Moçambique

19 de Fevereiro de 2013, 08:43

Nampula, Moçambique 19 fev (Lusa) - As autoridades de Nampula, província do norte de Moçambique, anunciaram hoje a apreensão, na segunda-feira, de 828 quilos de pedras preciosas, avaliadas em mais de oitenta mil meticais (cerca de dois mil euros).

O lote apreendido era constituído por granadas, produto com valor industrial, segundo revelou Fila Lázaro, da Direção Provincial de Recursos Minerais e Energia de Nampula.

As pedras eram provenientes de Montepuez, na província vizinha de Cabo Delgado, e foram apreendidas quando estavam a ser carregadas para uma viatura, propriedade de um cidadão moçambicano.

Fila Lazaro referiu que as pedras preciosas estavam em trânsito, mas não especificou o seu destino.

O técnico afirmou igualmente que a sua instituição recebeu várias denúncias relativas á tramitação de minerais no edifício onde funciona a Repartição da Saúde da Comunidade, no centro da cidade de Nampula.

LYR // MLL.

Polícia investiga alegado roubo de dinheiro no Ministério da Educação de Moçambique - jornal

19 de Fevereiro de 2013, 08:41

Maputo, 19 fev (Lusa) - O Gabinete Central de Combate à Corrupção de Moçambique está a investigar o alegado roubo mensal de 49 mil euros em salários indevidos no Ministério da Educação de Moçambique, refere o jornal Notícias de Maputo.

O porta-voz do Ministério da Educação, Eurico Banze, disse ao Notícias que três funcionários estão suspensos por indícios de envolvimento no suposto roubo, enquanto decorrem processos disciplinares e criminais.

"Ainda não podemos falar de montantes envolvidos na falcatrua, mas posso garantir-vos que são significativos. Só para ilustrar, há casos de funcionários cujos salários não iam para além dos 25 mil meticais (613 euros), mas que a coberto desta fraude chegavam a auferir mensalmente até 87 mil meticais (2.130 euros)", disse Eurico Banze.

O esquema do roubo, adianta o Notícias, consistia na duplicação da folha de salários, sendo a segunda folha usada para a canalização de valores desviados e depósito em contas bancárias, num valor mensal de dois milhões de meticais (49 mil euros).

"Sempre que pagassem a folha normal de salário, o grupo procedia, simultaneamente, ao pagamento de uma folha de salário paralela, com o valor a cair nas contas por eles abertas para drenar o dinheiro. Ainda não é conhecido o valor total desviado, mas sabe-se que esta prática vinha decorrendo há vários anos", refere uma denúncia anónima, em carta, citada pelo jornal.

Os autores da alegada burla também depositavam elevadas somas de dinheiro nas contas de trabalhadores reformados, retirando depois o dinheiro para as contas usadas na fraude, afirma o Notícias.

PMA // VM.

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