Martinho Júnior,
Luanda
12 – A situação no
vale do Cuango a partir de 2011, começou a tornar-se mais instável por efeito
da conjugação de factores de risco externos e internos.
De entre os
factores de risco externos tenho evidenciado, para além da exploração e do
tráfico ilegal de diamantes, a migração clandestina e ilegal em crescendo,
proveniente dos países do Sahel e que chega a Angola aproveitando a “plataforma
apodrecida” que constitui a RDC.
Essa migração,
atraída pelas imensas riquezas da região, é financiada através de processos que
fogem ao controlo da República de Angola, que resultam de interesses mistos
entre entidades sedeadas em países ocidentais e nas monarquias arábicas de
tendência sunita, com indícios de ser os mesmos interesses, em alguns casos,
que estão por detrás das redes islamitas mais radicais, aquelas capazes de
acção considerada terrorista, em redundância do que ocorreu com a “primavera
árabe” no norte de África e o “efeito dominó” no Sahel (sobretudo no Mali)…
agora também procurando projectar a instabilidade em Angola.
No vale do Cuango a
população de origem externa é, neste momento e segundo alguns observadores, em
maior número do que a população angolana, contribuindo, em função de impactos
de vária ordem (culturais, religiosos, psicológicos, sociais, políticos,
económicos e financeiros), para o aumento da instabilidade, que pode ser
aproveitada por interesseiros e oportunistas, em proveito da “desobediência
civil” e do que pretendem depois.
Outro facto de
desequilíbrio: essa migração é esmagadoramente masculina e, ao vir para Angola
de forma tão rápida e massiva, reduz drasticamente a percentagem da população
feminina nessa vasta região.
Consta que em
algumas localidades da região já se tem assistido à aplicação da lei da sharia,
imaginem o que pode estar já a ocorrer em relação às mulheres, quando a
República de Angola, apesar dos desequilíbrios humanos existentes, tem feito
tantos esforços em prol de direitos iguais para todos, explícito nos seus
próprios organismos de poder!…
A projecção das
mulheres em função dos direitos iguais, é um factor sensível na construção da
paz, da democracia e um passo importante na direcção da justiça social!
13 – A Região do
Cuango tem sido um dos alvos preferenciais da afirmação de grupos que se
manifestam contra a Constituição angolana, como o Movimento do Protectorado da
Lunda Tchokwe, que se vai fazendo sentir através de “activismos” de vária ordem
(estou já a referir um dos factores de risco interno).
Constate-se no seu “site”
o seu tribalismo, contra a identidade nacional, expresso desde logo através dos
seus indicadores históricos e sócio-culturais, bem como de mapas que coincidem
com sua reivindicação territorial!
Nesse mapa, a parte
mais ocidental e crítica é precisamente o vale do Cuango!
É nesse húmus que
surge o “activista” Rafael Marques de Morais, ao que consta natural do Luremo,
que se está a tornar mais resoluto a partir da recepção que teve no
Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, até por que tem absorvido
financiamentos e prémios a partir de entidades norte americanas ao nível da National
Endowment for Democracy, o que nos deixa perceber o valor das intervenções de
Theresa Welan ao preparar o terreno para o lançamento do AFRICOM e para a
abertura que os norte americanos estão a dar, entre outros, a “activismos” do
tipo do Protectorado das Lundas e de Rafael Marques de Morais.
De facto, não se
sabe neste momento onde começam e onde acabam esses “activismos” coordenados e
indiciando estar cada vez mais dispostos à “primavera em Angola”: os da UNITA,
os do CASA-CE, os do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, os de Rafael
Marques de Morais…
Rafael Marques de
Morais concentrou-se no quadro da panóplia de esforços conjugados na luta
aberta contra as entidades angolanas que, fazendo ou tendo feito parte do
estado angolano ao mais alto nível, possuem interesses legais na região,
particularmente interesses na exploração e nos negócios de diamantes.
Acusou em Angola e
em Portugal essas entidades, mas pasme-se: tal como acontece com os outros “pares”
de “activismo” nada diz sobre a migração clandestina e ilegal massiva de
milhares e milhares de islamizados que chegam provenientes do Sahel, misturados
com congoleses, alguns dos quais antigos componentes do regime de Mobutu!
Nada diz sobre os
problemas de toda a ordem que tal migração está a causar, tornando a situação
numa região potencialmente volátil e desagregadora, um facto que procura
repetir o que Savimbi um dia fez para levar a cavo a “guerra dos diamantes de
sangue”.
Nada diz sobre o
comportamento dessa mão-de-obra masculina explorada e vivendo da miragem das
riquezas disponíveis na natureza angolana, uma mão-de-obra que em situação não
consolidada não se fixa e vai passando de lugar em lugar, o que é uma forma de
fazer proliferar instabilidade, marginalidade e criminalidade de toda a ordem.
Provavelmente com
essa manobra pretende comprimir, tanto quanto é possível, sectores ligados à
exploração e negócio legal de diamantes, que pagam impostos pelas suas
actividades ao estado angolano e cumprem com os compromissos de Kimberley, para
“abrir espaço” à clandestinidade e à ilegalidade que vai chegando do exterior,
a fim de se conjugar com os interesses de correligionários acima referenciados,
recuperando de certo modo o plano do “mano mais velho”…
O jogo psicológico
de Rafael Marques de Morais parece também evidente: acusar de “crimes contra a
humanidade” aqueles que possuem actividades legais e estão identificados com
Angola, para que tal não aconteça em relação à ligação de interesses da UNITA,
do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe e duma CASA-CE ainda em embrião,
com interesses que de maneira tão mal parada estão a chegar massivamente do
exterior!
Tudo isso se passa,
no que diz respeito a Rafael Marques de Morais, com financiamentos do National
Endowment for Democracy, o que evidencia o empenho norte americano sobre o
assunto e revela o quanto AFRICOM e Embaixada dos Estados Unidos estão
interessados na manipulação, ingerência e desestabilização em Angola!
Defender a paz é
indispensável em Angola e para isso torna-se necessário avaliar o que nos traz
esta globalização de carácter capitalista e neo liberal, a globalização dum
império ávido das riquezas de África e disposto a tudo!
Fazer a denúncia
desse capitalismo neo liberal e de tudo o que ele comporta, é o caminho que dá
seguimento à saga do movimento de libertação em África, que tem a obrigação de
não se deixar confundir com as manobras que impactam em Angola sob a égide do
império!
Em nome das
mulheres do meu país, dos equilíbrios sociais que temos de fazer prevalecer num
ambiente tão conturbado, da justiça social imprescindível à paz e ao aprofundamento
da democracia, nesse nome, a história não poderá perdoar àqueles comprometidos,
com a desestabilização e com a pista que prevalece de acordo com os
ensinamentos de Savimbi: alcançar o poder a todo o custo e recorrendo aos mais
nefastos métodos e procedimentos!
A recordar: O Vale do Cuango
– http://pagina--um.blogspot.com/2011/01/o-vale-do-cuango.html
Foto: Ponte sobre o rio
Cuango em Tazua – “bridge over troubled waters”; foto de Edson Mendes – http://www.stad.com/index.php?city_id=2236881
Consultas:
- Movimento do
Protectorado da Lunda Tchokwe – http://www.protectoradodalunda.blogspot.com/
- TELESERVICE volta
a matar na terra dos diamantes de sangue Lunda Tchokwe – http://www.protectoradodalunda.blogspot.com/2013/03/teleservice-volta-matar-na-terra-dos.html
- Rafael Marques de
Morais recebido no Departamento de Estado – http://paginaglobal.blogspot.com/2012/02/angola-rafael-marques-recebido-no.html
- MAKA Angola
recebe doação do National Endowment for Democracy – http://makaangola.org/2012/02/14/maka-angola-recebe-doacao/
- Angola – NED – http://www.ned.org/where-we-work/africa/angola
- Rafael Marques de
Morais at the European Parliament – http://makaangola.org/2012/11/10/english-hearing-at-the-european-parliament/?lang=en
- My stand against
Angola's blood-diamond generals – http://www.guardian.co.uk/commentisfree/libertycentral/2011/nov/24/angola-blood-diamond-generals
- Rafael Marques de
Morais, o caçador de generais – http://paginaglobal.blogspot.com/2011/11/angola-rafael-marques-o-cacador-de.html
- Sete generais
angolanos alvos de queixa – http://paginaglobal.blogspot.com/2011/11/situacao-nas-lundas-sete-generais.html
- Angola's youth
lead the way to unseat President dos Santos – http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/sep/29/angola-youth-president-dos-santos-mpla
- "O Estado
português é co-responsável dos crimes cometidos em Angola – http://paginaglobal.blogspot.com/2011/09/rafael-marques-o-estado-portugues-e-co.html
- Apreciação sobre
a liberdade religiosa em Angola – http://photos.state.gov/libraries/angola/209911/Reports/IRFR%202010%205%20Angola-POR-FINAL.pdf
- Bispo do Dundo
preocupado com a pobreza no leste de Angola – http://pagina--um.blogspot.com/2011/02/bispo-do-dundo-preocupado-com-pobreza.html
- Amnistia
Internacional – 2012 – http://www.vepema.com.br/vepema/cariboost_files/INFORME_202010_20DA_20ANISTIA_20INTERNACIONAL.pdf
*Ler textos do
mesmo título e outros de MARTINHO JÚNIOR
9 comentários:
Esquerdista reclamando de imigração? Ora, veja o artigo abaixo:
OS RELUTANTES RACISTAS ESQUERDISTAS
http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2013/03/os-relutantes-racistas-esquerdistas.html
O ANÓNIMO ANTERIOR: MAIS UM MERCENÁRIO, MAIS UM ABUTRE!
Será que o anónimo anterior quiz dizer que também George W. Bush é "esquerdista"?
Será que o anónimo anterior também quer ir fazer "camanga" para o Cuango?
Será que ele é candidato a pilotar drones no Cuango?
Ou será que também ele é pago pelo NED?
"Áreas sem governação" em Angola e Moçambique preocupam EUA
Agência LUSA24 Mai, 2006, 20:22
"Áreas sem governação" em Angola e Moçambique, "onde são traficados diamantes, armas e drogas cujo comércio ilícito é passível de financiar o terrorismo" estão a preocupar as autoridades norte-americanas, disse a subsecretária da Defesa para os Assuntos Africanos.
Numa conferência em Lisboa sobre "A Política dos Estados Unidos em África", Theresa Whelan centrou a sua intervenção nas chamadas "áreas sem governação", definidas como "terras de ninguém, remotas e opacas por escaparem à capacidade de controlo dos respectivos governos".
De acordo com a responsável pela política de Defesa do Pentágono para a África Subsaariana, que falava no Instituto de Defesa Nacional perante uma audiência maioritariamente formada por altas patentes militares e diplomatas, as "áreas sem governação" são "espaços de eleição para o terrorismo internacional".
Whelan não escondeu que a comunidade internacional está a viver um "tempo perigoso" nos planos político, económico e militar, cuja "imprevisibilidade" só tem paralelo histórico com o período entre as duas guerras mundiais.
Segundo Whelan, "África não se encontra, neste momento, no centro da agenda norte-americana, embora também não esteja à margem dela", mas "o clima internacional pós 11 de Setembro de 2001 faz com que o Pentágono se detenha nas áreas sem governação", com ênfase nos países totalitários.
Para a configuração deste quadro indicou a "persistência da crise política, económica e de segurança na África Subsaariana, o grave problema da corrupção, e a debilidade dos Estados para protegerem as suas fronteiriça e fazerem prevalecer o império da lei".
Face a uma "maior dificuldade de previsão" das situações anómalas, Whelan defendeu o "imperativo de formular a tempo medidas preventivas" e, também, o "trabalho em parceria".
A subsecretária norte-americana identificou "áreas sem governação" na fronteira entre a África do Norte e o Sahel (grande zona desértica que atravessa transversalmente o continente), no Golfo da Guiné, Senegal, Angola, Delta do Níger (Nigéria), norte do Mali, Sudão, Somália, fronteira do Quénia, norte de Moçambique, África do Sul e Canal de Moçambique.
Sendo a maior prioridade do Pentágono "a guerra contra o terrorismo e a proliferação de armas de destruição maciça (ADM)", com ajudas expressamente destinadas a este objectivo, mas também à "segurança marítima", e ao "treino militar e educação", Whelan avançou com um conjunto de propostas de solução das quais, a principal, é "estimular os governos a assumir as suas responsabilidades".
A concluir, a subsecretária norte-americana deixou para reflexão oito desafios para quem trabalha com África: "Estar ciente das diferenças culturais, do fenómeno da corrupção, da falta de cuidados de saúde e da SIDA, do analfabetismo, do mau funcionamento das instituições democráticas e do sistema judicial, além da pobreza generalizada".
http://www.rtp.pt/noticias/?article=127780&layout=121&visual=49&tm=7&)
Antes de mais nada, sou o sujeito que fez o primeiro comentário, e este será o último, só para completar o anterior.
Quando direitista critica a migração islâmica para o país dele, ele é "preconceituoso", racista, islamofóbico e por aí vai.
Agora, quando esquerdista critica imigração islâmica para o país DELE (neste caso, Angola) o caso É TOTALMENTE DIFERENTE !!!
Ele está com medo de quê? Cadê a solidariedade socialista? Está com medinho desses pobres islamitas? Ora, eles também são da Africa !!!
O NOSSO HABITUAL NERVO CIÁTICO?!
A origem da situação traz apenas um sinal: os interesses da hegemonia, com os Estados Unidos à cabeça e seu cortejo de aliados europeus e monarquias arábicas.
Jogam com migrações como as do Mali, ou do Níger, a quem montaram cada vez mais obstáculos para chegar à Europa, para os utilizar em direcção ao sul e, dentro das correntes de migrantes, colocar os islamitas radicais-de-mão.
Quem impulsionou a AL QAEDA no Afeganistão?...
Quem impulsionou o LIFG na Líbia?...
Quem impulsionou vários grupos radicais na Síria que integram o campo rebelde?...
Quem arma o AQMI no Sahel?...
...E rudo isso é feito com um sinal, que quantas vezes propicia a intervenção das potência onde nunca mais deveriam estar!
Em África estamos cansados de abutres!
ANGOLA QUER PAZ!!!
Será que o nervo CIÁtico não percebe isso?
Confunde a paz com o medo?
Pois é bom lembrar que foi com largos milhares de combatentes, durante mais de três gerações, que Angola se tornou independente, enfrentou o "apartheid" e aqueles que foram sequela de colonialismo e do "apartheid"!
Acha que esses combatentes têm medo?
Avalia o que são décadas de luta, por vezes em condições e conjunturas das mais extremas?
Os problemas não se têm de resolver, têm de se evitar e Angola está a tempo de fazer prevalecer esse critério em nome da paz, do aprofundamento da democracia, do equilíbrio humano e ambiental indispensável, da justiça social, da reconciliação e da reconstrução nacional, do desenvolvimento sustentável que tanto custa alcançar!...
Arreda abutre!
La guerra de Occidente contra el desarrollo africano continúa
Dan Glazebrok
CounterPunch
Traducido del inglés para Rebelión por Germán Leyens
El retrato clásico de África en los medios dominantes, como un gigantesco caso perdido lleno de interminables guerras, hambrunas y niños indefensos, crea la ilusión de un continente extremadamente dependiente de dádivas occidentales. En los hechos, la verdad es exactamente lo contrario, el que depende de las dádivas africanas es Occidente.
Esas dádivas llegan en muchas y variadas formas. Incluyen flujos ilícitos de recursos, cuyos beneficios llegan invariablemente al sector bancario occidental a través de cadenas de paraísos fiscales (como lo documenta exhaustivamente Poisoned Wells de Nicholas Shaxson). Además existe el mecanismo de extorsión mediante deudas por el cual los bancos prestan dinero a gobernantes militares (frecuentemente aupados al poder por gobiernos occidentales, como el expresidente del Congo Mobutu), que luego se apropian del dinero (a menudo en una cuenta privada en el mismo banco), llevando al país a pagar exorbitantes intereses por una deuda que crece de forma exponencial. Una reciente investigación de Leonce Ndikumana y James K Boyce estableció que hasta 80 centavos de cada dólar prestado 'huyó' en un año, sin haberse invertido nunca en el país, mientras que por otra parte 20.000 millones de dólares anuales año se extraen de África de ‘servicio de la deuda’ de estos ‘préstamos’ esencialmente fraudulentos.
Otra forma de dádiva tiene lugar mediante el saqueo de minerales. Países como la República Democrática del Congo son arrasados por milicias armadas que roban los recursos del país y los venden a precios de mercado inferiores a las compañías occidentales. La mayor parte de esas milicias están dirigidas por países vecinos como Uganda, Ruanda y Burundi, que por su parte son patrocinados por Occidente, como lo destacan regularmente los informes de las Naciones Unidas.
Finalmente, y tal vez sea lo más importante, están los míseros precios pagados por las materias primas africanas y por la mano de obra que las extrae de las minas, las cultiva o las cosecha, lo que efectivamente equivale a un subsidio africano según los estándares de vida occidentales y los beneficios corporativos.
Es el rol que han asignado a África los amos de la economía capitalista occidental: proveedor de recursos baratos y mano de obra barata. Y el hecho de que esa mano de obra y esos recursos continúen siendo baratos depende primordialmente de una cosa: asegurar que África siga subdesarrollada y empobrecida. Si llegara a ser más próspera, los salarios aumentarían, si se desarrollase tecnológicamente podría agregar valor a sus materias primas mediante el proceso de manufactura antes de exportarlas, provocando el aumento de los precios, Mientras tanto, la extracción de petróleo y minerales robados depende de que los Estados africanos sigan siendo débiles y estando divididos. La República Democrática del Congo, por ejemplo –cuyas minas producen decenas de miles de millones de dólares de recursos minerales cada año– solo cobró 32 miserables millones de dólares en ingresos tributarios de la minería debido a la guerra por encargo librada contra ese país por las milicias respaldada por Occidente.
...
http://www.rebelion.org/noticia.php?id=164044
VEJAM COMO ELES RONDAM A COBIÇADA PRESA:
Comandante adjunto da AFRICON inicia quinta-feira visita ao país
Luanda - O comandante adjunto do Comando Norte-Americano para África (AFRICOM), o antigo embaixador dos EUA em Angola, Christopher Dell, inicia quinta-feira uma visita de trabalho de três dias a Angola, no âmbito dos 20 anos das relações diplomáticas entre os dois estados.
Uma nota de imprensa da embaixada dos EUA em Angola a que a Angop teve hoje acesso, indica que o embaixador Christopher Dell prevê encontros com altos responsáveis dos
ministérios das Relações Exteriores e da Defesa Nacional, bem como das Forças Armadas Angolanas, com quem abordará o actual estado das relações bilaterais, a segurança regional e internacional e os caminhos a seguir para uma cooperação cada vez mais estreita.
Trata-se da sua primeira visita a Angola desde que assumiu as novas funções, no dia 12 de Setembro de 2012, no AFRICON, que é um dos seis comandos geográficos dos EUA na estrutura unificada do Departamento de Defesa, baseado em Estugarda (Alemanha), refere o documento.
Adianta que a visita tem como principais objectivos fazer uma apresentação formal de Christopher Del às autoridades angolanas, abordar o papel crescente de Angola na Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e na Comunidade Para o
Desenvolvimento da África Austral (SADC), bem como discutir assuntos de interesse comum em relação aos desafios de Angola sobre a segurança nacional e regional.
O embaixador Christopher Dell, diplomata sénior do Departamento de Estado, é responsável pelas actividades civis-militares do AFRICOM. Nesta qualidade, lidera os programas da instituição relacionados com as operações de saúde, assistência humanitária e acções de desminagem, resposta à calamidade, reforma do sector de segurança e de apoio à paz.
O Departamento de Defesa dos EUA, através do Gabinete do Adido Militar em Angola e do Gabinete de Segurança e Cooperação, investe cerca de 1.7 milhões de dólares por ano em programas para o ensino da língua inglesa, educação militar profissional, na luta contra o VIH/SIDA e em assistência humanitária.
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/politica/2013/2/12/Comandante-adjunto-AFRICON-inicia-quinta-feira-visita-pais,2a80456d-1bad-4200-b1d0-6698273c4dc0.html
US-NATO Backed Al Qaeda Terrorists Armed with WMDs. Chemical Weapons against the Syrian People
Libya’s WMD’s are in Terrorist Hands
Libya’s arsenal had fallen into the hands of sectarian extremists with NATO assistance in 2011 during the culmination of efforts to overthrow the North African nation . Since then, Libya’s militants led by commanders of Al Qaeda’s Libyan Islamic Fighting Group (LIFG) have armed sectarian extremists across the Arab World, from as far West as Mali, to as far East as Syria.
In addition to small arms, heavier weapons are also making their way through this extensive network. The Washington Post in their article, “Libyan missiles on the loose,” reported:
“Two former CIA counterterrorism officers told me last week that technicians recently refurbished 800 of these man-portable air-defense systems (known as MANPADS) — some for an African jihadist group called Boko Haram that is often seen as an ally of al-Qaeda — for possible use against commercial jets flying into Niger, Chad and perhaps Nigeria.”
While undoubtedly these weapons are also headed to Niger, Chad, and perhaps Nigeria, they are veritably headed to Syria. Libyan LIFG terrorists are confirmed to be flooding into Syria from Libya. In November 2011, the Telegraph in their article, “Leading Libyan Islamist met Free Syrian Army opposition group,” would report:
Abdulhakim Belhadj, head of the Tripoli Military Council and the former leader of the Libyan Islamic Fighting Group, “met with Free Syrian Army leaders in Istanbul and on the border with Turkey,” said a military official working with Mr Belhadj. “Mustafa Abdul Jalil (the interim Libyan president) sent him there.”
http://www.globalresearch.ca/syria-us-nato-backed-al-qaeda-terrorists-using-wmds-chemical-weapons-against-the-syrian-people/5327507
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