PJA –ARA - Lusa
O Presidente da
Venezuela, Hugo Chávez, acabou hoje por falecer após uma luta de quase três
anos contra um cancro, um período durante o qual se sujeitou a quatro
intervenções cirúrgicas.
Diagnosticado em
junho de 2011, Chávez foi sujeito a quatro operações, todas em Havana, a última
a 11 de dezembro de 2012, dois meses depois de ter sido reeleito para o seu
terceiro mandato como Presidente da Venezuela.
Chávez nem sequer
chegou a tomar posse como Presidente, ficando o lugar assegurado pelo seu
“número dois”, Nicolás Maduro, numa decisão autorizada pela Justiça venezuelana
até que os problemas clínicos ficassem resolvidos.
O cancro foi
diagnosticado depois de uma intervenção de urgência em Havana, a 10 de junho de
2011, a um abcesso inguinal.
A partir do mês
seguinte, Chávez viajou regularmente para Cuba, onde foi sujeito a tratamentos
de quimioterapia e a posteriores operações.
A 07 de outubro
conseguiu uma vitória eleitoral, sendo reeleito para o terceiro mandato e a 27
de novembro pediu à Assembleia Nacional para se ausentar do país para novos
tratamentos, tendo sido sujeito a uma última operação a 11 de dezembro passado.
Entretanto, a
oposição contestou a ausência do Presidente e reclamou a sua presença no país
ou a repetição das eleições.
Contudo, o Supremo
Tribunal considerou que não é necessário que Chávez faça o juramento no dia 10 de
janeiro, sustentando que o Governo em exercício pode prolongar as suas funções.
No dia 18 de
fevereiro, Chávez regressou à Venezuela e ficou internado no Hospital Militar
de Caracas, mas no dia 04 de março o Governo confirmou uma nova infeção
respiratória, que o estava a debilitar.
Hoje, o vice-Presidente
começou por reconhecer a situação crítica de Chávez e sugeriu que a doença
possa ter sido “causada” pelos “seus inimigos históricos. A morte veio a ser
confirmada às 20:55, em Lisboa.
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