sábado, 16 de março de 2013

PORQUE É QUE GASPAR NUNCA ACERTA

 


O semanário Expresso salienta este sábado que pela primeira vez o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, respondeu, por duas vezes, com “não sei” a perguntas dos jornalistas no âmbito da conferência de imprensa da sétima avaliação da troika. A questão é que as previsões económicas do Governo, a que já nos habituamos, estão frequentemente erradas.
 
Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um “oásis”.
 
Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco "calçou-lhe uns patins".
 
Mas, afinal, quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Era um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças.
 
Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais.
 
Veja-se:
 
Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava, acabou numa recessão; o Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1,8 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que “se” estava à espera.
 
Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém? (via email, identificado)
 
AFINAL A FAMA DE GRANDES CÉREBROS MOSTRA-LHES OS MIOLOS DE GALINHA
 
Vítor Gaspar ainda não estava em Portugal e já Passos Coelho, o PSD, estava a espalhar a fama de “grandes cérebros de relevo internacional” que iriam constituir o governo nas pastas da Economia e das Finanças, Álvaro Santos Pereira e Vítor Gaspar respetivamente. O resultado está à vista. Miolos de galinha. Se não são mandaretes que servem o grande capital são pelo menos vigaristas e incompetentes imerecidos da boa fama profissional, que têm agravado e depauperado ainda mais a economia e as finanças de Portugal. Uns abaixo de medíocres que trouxeram e aplicam políticas que muitíssimos economistas e outros entendidos das suas áreas profissionais vêm dizendo - quase desde o principio do governo de Cavaco-Passos- Portas – que são estratégias e políticas erradas. Tão erradas que aumentariam e aumentam a desgraça que grassa em Portugal. Tudo está pior. Foi comprovado que o governo de Passos, no que toca àqueles dois ministros, e principalmente a Gaspar, ou estão mesmo com o propósito de acabar com Portugal por servirem o grande capital ou por simplesmente serem dois mentecaptos, duas fraudes do piorio. Gaspar, principalmente. Gaspar, o ministro das enormes falácias em governo que não é menos que um Bando de Mentirosos a coberto de um presidente da República inqualificável - por tão horrível que é.
 
A tudo isto um outro que ganhou fama e se deitou a aproveitar (de que maneira), Cavaco Silva, acrescenta-se um presidente de República que vê o país e o povo caminharem para o abismo, para a destruição, mas mantém nos poderes os criminosos de uma nação quase milenar. Também ele, Cavaco, tem enormes responsabilidades em todo este descalabro, em toda a miséria que assola os portugueses, em todos os suicídios dos que não aguentaram a terrível situação.
 
Dito isto, que é afinal observação e opinião de uma vasta maioria, o que fazer? O que fazer, portugueses, para salvarmos o país e a todos nós? Urge escorraçar estes malfeitores. Urge criminalizar estes grandes bandidos. Urge, principalmente, não lhes permitir que prossigam a dispor de poderes e deliberações que vêm arrasando Portugal e os portugueses de modo tão criminoso e com toda a impunidade. Está à vista a dupla miséria a que nos trouxeram. Que dúvidas há naquilo que temos de fazer? (AV – PG)
 

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