O semanário
Expresso salienta este sábado que pela primeira vez o ministro das Finanças,
Vítor Gaspar, respondeu, por duas vezes, com “não sei” a perguntas dos
jornalistas no âmbito da conferência de imprensa da sétima avaliação da troika.
A questão é que as previsões económicas do Governo, a que já nos habituamos,
estão frequentemente erradas.
Ano de 1993: com a
economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das
Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era
um “oásis”.
Este sketch
parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de
Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco "calçou-lhe uns
patins".
Mas, afinal, quem
era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Era um tal
Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das
Finanças.
Onde falhou ele nas
previsões? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das
receitas fiscais.
Veja-se:
Gaspar previu um
crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou
seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava, acabou numa recessão; o
Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de
contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve
necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7
milhões de contos (1,8 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um
desempenho bem pior do que “se” estava à espera.
Vinte anos depois,
o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de Macedo a estatelar-se
contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém? (via email, identificado)
AFINAL A FAMA DE
GRANDES CÉREBROS MOSTRA-LHES OS MIOLOS DE GALINHA
Vítor Gaspar ainda
não estava em Portugal e já Passos Coelho, o PSD, estava a espalhar a fama de “grandes
cérebros de relevo internacional” que iriam constituir o governo nas pastas da
Economia e das Finanças, Álvaro Santos Pereira e Vítor Gaspar respetivamente. O
resultado está à vista. Miolos de galinha. Se não são mandaretes que servem o
grande capital são pelo menos vigaristas e incompetentes imerecidos da boa fama
profissional, que têm agravado e depauperado ainda mais a economia e as
finanças de Portugal. Uns abaixo de medíocres que trouxeram e aplicam políticas
que muitíssimos economistas e outros entendidos das suas áreas profissionais vêm
dizendo - quase desde o principio do governo de Cavaco-Passos- Portas – que são
estratégias e políticas erradas. Tão erradas que aumentariam e aumentam a desgraça que
grassa em Portugal. Tudo está pior. Foi comprovado que o governo de Passos, no que toca
àqueles dois ministros, e principalmente a Gaspar, ou estão mesmo com o propósito
de acabar com Portugal por servirem o grande capital ou por simplesmente serem
dois mentecaptos, duas fraudes do piorio. Gaspar, principalmente. Gaspar, o ministro das
enormes falácias em governo que não é menos que um Bando de Mentirosos a
coberto de um presidente da República inqualificável - por tão horrível que é.
A tudo isto um
outro que ganhou fama e se deitou a aproveitar (de que maneira), Cavaco Silva, acrescenta-se um
presidente de República que vê o país e o povo caminharem para o abismo, para a
destruição, mas mantém nos poderes os criminosos de uma nação quase milenar. Também
ele, Cavaco, tem enormes responsabilidades em todo este descalabro, em toda a
miséria que assola os portugueses, em todos os suicídios dos que não aguentaram
a terrível situação.
Dito isto, que é afinal
observação e opinião de uma vasta maioria, o que fazer? O que fazer, portugueses,
para salvarmos o país e a todos nós? Urge escorraçar estes malfeitores. Urge
criminalizar estes grandes bandidos. Urge, principalmente, não lhes permitir
que prossigam a dispor de poderes e deliberações que vêm arrasando Portugal e
os portugueses de modo tão criminoso e com toda a impunidade. Está à vista a
dupla miséria a que nos trouxeram. Que dúvidas há naquilo que temos de fazer? (AV
– PG)
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