segunda-feira, 4 de março de 2013

“PURGA EM ANGOLA”: A POLÉMICA PROSSEGUE NA JUSTIÇA PORTUGUESA




Começou em Lisboa o julgamento de Maria Eugénia Neto. A viúva do ex-presidente angolano Agostinho Neto é acusada de difamação, por chamar "desonesta e mentirosa" à coautora do livro "Purga em Angola", Dalila Mateus.

O Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, é o palco do julgamento de Maria Eugénia Neto, acusada de difamação pelas declarações que esta fez numa entrevista concedida à revista "Única" e publicada no jornal português Expresso de 5 de janeiro de 2008.

A queixa-crime apresentada pela investigadora Dalila Cabrita Mateus contra a viúva do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, resulta das afirmações da arguida, que nessa entrevista qualificou a historiadora portuguesa de "desonesta e mentirosa".

Dalila Mateus, coautora do livro "Purga em Angola", publicado em 2007, sentiu-se seriamente ofendida depois de ler na referida entrevista a resposta de Eugénia Neto à questão colocada por dois jornalistas do Expresso a propósito das anunciadas 30 mil mortes resultantes do 27 de maio. Esta data tem a ver com os acontecimentos ocorridos em 1977 e nos anos seguintes à contestação interna liderada por Nito Alves contra o rumo que então seguia o Movimento Popular de Libertação de Angola, o MPLA.

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