PMA – VM - Lusa
Maputo, 14 mai
(Lusa) - O comandante-geral da polícia moçambicana, Jorge Khalau, disse na
segunda-feira que a corporação está "infiltrada de criminosos",
defendendo uma ação de purificação de fileiras como importante para o combate à
criminalidade no país.
Falando no
lançamento das festividades do 38.º aniversário da fundação da Polícia da
República de Moçambique (PRM), Jorge Khalau afirmou que há na instituição
agentes cúmplices com o crime.
"Temos alguns
elementos infiltrados que estão a fazer confusão. Estamos a fazer uma luta
contra os criminosos que se infiltram na polícia. Não podemos negar que isso
existe", assumiu o comandante-geral da PRM.
A polícia
moçambicana, assinalou Jorge Khalau, está empenhada na neutralização de agentes
com conduta imprópria, que inclui práticas de extorsão a cidadãos.
"Estamos a
fazer um trabalho no sentido de neutralizar polícias que andam a extorquir
cidadãos", acrescentou.
Segundo o
comandante-geral da PRM, a corporação atua num contexto de carência de meios,
mas está mobilizada para garantir a ordem e segurança públicas.
Estudos sobre
corrupção no Estado moçambicano têm apontado a polícia como uma das
instituições mais corruptas do país, sendo recorrentemente denunciados casos em
que agentes "alugam" armas ou uniforme a assaltantes para a prática
de crimes.
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