PMA – SMA - Lusa
Maputo, 22 mai
(Lusa) - O ministro português da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, apontou
hoje, em Maputo, a pirataria como uma "ameaça comum e transversal"
aos estados membros da CPLP, defendendo o reforço da reflexão sobre o tema.
Como uma das formas
de dar "visibilidade" à importância que Portugal atribui ao combate à
pirataria, o ministro anunciou que vai visitar o navio almirante Atalanta em
junho, ao largo de Pemba, norte de Moçambique, no quadro da missão da União
Europeia.
Aguiar-Branco
enfatizou a necessidade de um combate conjunto à pirataria, em declarações à
Lusa, à margem do encerramento do Fórum dos Ministros da Defesa da CPLP
(Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que se realizou hoje em Maputo.
"Foi possível
fazer uma avaliação de temas que são comuns aos estados membros da CPLP, entre
os quais se falou da pirataria, onde, no âmbito da União Europeia, Portugal
participa neste momento na operação Atalanta que faz o combate à pirataria no
Índico", enfatizou o titular da pasta da Defesa.
Segundo José Pedro
Aguiar-Branco, além da pirataria, os ministros da Defesa da CPLP identificaram
o combate ao terrorismo e ao narcotráfico como ameaças à estabilidade dos
estados membros e dos blocos regionais em que estão inseridos.
"Pudemos fazer
uma troca de informação sobre as grandes ameaças que atravessam neste momento o
mundo, tais como o terrorismo, a questão da pirataria e a questão do
narcotráfico", sublinhou.
Os responsáveis
pelo setor da Defesa da CPLP convergiram na necessidade de reforçar a troca de
informação ao nível do Centro de Análise Estratégica (CAE) da organização, de
modo a aumentar a capacidade de resposta às ameaças que enfrentam.
O próximo encontro
dos titulares da pasta da Defesa será realizado no próximo ano em Portugal e
terá como um dos pontos de agenda a continuação dos exercícios
"Felino", em que participam membros das forças armadas da CPLP.
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